Vitória confortável de um não tão confortável dragão | FC Porto 84–64 Norrkoping Dolphins

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    Tim Schuberg e Hugo Bergstrom mostraram qualidade, mas o “0” e o “21” do Norrkoping Dolphins foram insuficientes – de largo – para o FC Porto. Não porque os dragões foram exímios no seu jogo, que não foram. Foi um jogo pouco eficaz e ainda menos eficiente dos portistas, que, frente ao Manisa ou frente ao SL Benfica, por exemplo, fizeram muito melhor, nos dois lados do campo.

    Ainda assim, foi mais do que suficiente para chegar aos 84 pontos e vencer por 20. Por mérito, claro, mas porque, sobretudo, os suecos foram demasiado precipitados em algumas das suas jogadas ofensivas, nunca souberam lidar muito bem com os bloqueios diretos de Miguel Queiroz na defesa e foram de uma ineficácia fora do normal nas suas finalizações. Mesmo debaixo do cesto, bem dentro do pintado as bolas não caíam para os Dolphins.

    A turma de Fernando Sá venceu por 20, mas podia, jogando o que jogou na ronda anterior frente ao Manisa, ter vencido, sem hiperbolizar o que quer que seja, por 40 pontos. Os sete turnovers de Anthony Barber, por exemplo, são exemplificativos. Numa partida em que o FC Porto era palpavelmente superior, o seu base perdeu sete bolas. Ninguém do outro lado permitiu tantos turnovers.

    Isto, claro, pode ser visto de duas formas: o FC Porto ganhou por 20, mas o seu base perdeu sete posses de bola, ou o base do FC Porto perdeu sete bola e mesmo assim os dragões venceram largo. Qualquer que seja o ponto de análise, fica claro que a diferença entre os dois conjuntos é abismal e que mesmo sem jogar o seu melhor basquete, os azuis-e-brancos tiveram estofo para vencer com tranquilidade sobre os terceiros classificados do seu grupo nesta FIBA Europe Cup. Na Dinamarca e sobretudo na Turquia vai ser preciso mais e melhor, todavia. Será necessária maior eficiência nos dois lados do campo e isso, seguramente, estará bem presente na cabeça de Fernando Sá. Contudo, isso não apaga por certo o facto de que este FC Porto consegue vencer partidas europeias longe do seu melhor. É uma espécie de agridoce. Compete aos dragões conseguir mais vezes o doce e menos vezes o “agri”.

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    Márcio Francisco Paiva
    Márcio Francisco Paivahttp://www.bolanarede.pt
    O desporto bem praticado fascina-o, o jornalismo bem feito extasia-o. É apaixonado (ou doente, se quiserem, é quase igual – um apaixonado apenas comete mais loucuras) pelo SL Benfica e por tudo o que envolve o clube: modalidades, futebol de formação, futebol sénior. Por ser fascinado por desporto bem praticado, segue com especial atenção a NBA, a Premier League, os majors de Snooker, os Grand Slams de ténis, o campeonato espanhol de futsal e diversas competições europeias e mundiais de futebol e futsal. Quando está aborrecido, vê qualquer desporto. Quando está mesmo, mesmo aborrecido, pratica desporto. Sozinho. E perde.