E o MVP foi, no final do dia, o que mais mereceu

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    Nada foi mais merecido este ano do que Kevin Durant, extremo dos Oklahoma City Thunder, receber o prémio de Most Valuable Player.

    Durant foi, sem contestação possível, o melhor jogador da fase regular. Analisando a sua época, é impossível não ficar perplexo com tudo o que o jogador conseguiu.

    O número 35 dos Thunder foi o melhor marcador da época regular com uma média de 32 pontos por jogo, o maior valor desde que Kobe Bryant venceu o prémio em 2005, época em que fez 35,5. Para além desta honra, Durant ultrapassou uma marca que não era vista desde Michael Jordan – marcou pelo menos 25 pontos durante 40 jogos consecutivos. Durant foi capaz de ultrapassar a marca de, discutivelmente, o melhor jogador de todos os tempos. Escusado será dizer que a partir do momento em que alguém ultrapassa Michael Jordan quase que merece ser MVP só por essa proeza.

    A equipa de Oklahoma acabou a época com o segundo melhor registo de vitórias e derrotas da liga. Isto sem o base titular, Russel Westbrook, durante 45 jogos. Conhecido por ser um dos jogadores mais atléticos da liga, Westbrook foi uma baixa de peso do grupo dos Thunder. No entanto, a equipa foi liderada por Kevin Durant, que claramente colmatou a sua ausência.

    A realidade é que, apesar de LeBron James ser considerado o melhor jogador do mundo, Durant foi o jogador mais valioso do ano. Não por demérito do extremo dos Miami Heat, mas por mérito do próprio Durant, que este ano aumentou significativamente tanto o seu poder ofensivo como defensivo.

    Já LeBron, o principal concorrente ao troféu de MVP, ainda que tenha jogado com um Dwyane Wade sempre intermitente tanto em tempo de jogo como em qualidade apesentada, não foi capaz de levar os Miami Heat ao primeiro lugar da conferência – esta foi liderada pelos Indiana Pacers, apesar da mais que demarcada diferença de qualidade entre as duas equipas.

    Depois de ter sido o jogador de frontcourt com mais votos no jogo dos All-Stars (lado Oeste), Durant continuou a carregar o seu plantel às costas, apesar de todos os seus percalços. Para além de se ter mostrado como um grande canhão ofensivo, conseguiu envolver o resto da equipa aumentando a importância de Ibaka, dando-lhe assim oportunidade de poder contribuir mais para o ataque da equipa do que em anos anteriores.

    Conhecido por ter uma fisionomia muito distinta, Durant, apesar de ser magro, tem uns braços extremamente compridos, e aproveita essa vantagem para ser uma máquina perigosíssima, algo que tem vindo a ser provado desde que entrou para a liga. Como membro da selecção dos Estados Unidos, Durant já recebeu duas medalhas de ouro – em 2010 no Campeonato Mundial da FIBA, e em 2012 nos Jogos Olímpicos.

    Muito poderia continuar a escrever sobre a fantástica época de Durant. No entanto, é melhor deixar as imagens facultadas pela NBA concluir este artigo:

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    André Albuquerque
    André Albuquerque
    O André já fez natação, futebol, futsal, basquetebol, judo, karate, jiu-jitsu brasileiro, ténis de mesa. No entanto, não sabe fazer nada sem ser ver os jogos da NBA e do seu Benfica!                                                                                                                                                 O André não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.