Kevin Durant: O regresso de Durantula

    Todos os anos, antes do início da época, começa a discussão de “Quem é o melhor jogador do Mundo” – entenda-se, melhor da NBA – com os suspeitos do costume a manterem-se de ano para ano, como é o caso de Kevin Durant.

    Durante os tempos de Golden State, o jogador era visto como o melhor. “Um jogador com a altura dele e que consegue lançar do meio campo, ninguém o consegue parar” diziam uns. Outros concordavam: “Vejam a forma como ele consegue driblar e finalizar junto ao cesto”. Parecia que se chegara a um consenso.

    No entanto, Durant lesionou-se nas finais da NBA frente aos Toronto Raptors, e dessa série surgiu o novo “melhor do mundo”: Kawhi Leonard.

    “Ele é como um robô, automático e sem emoção”, “Consegue lançar de três, tem um lançamento intermédio e consegue fechar o jogo da linha de lance livre”, eram apenas alguns dos comentários ouvidos nos canais de análise norte-americanos. No espaço de meses o basquetebol esquecera Durant e encontrara um novo “escolhido”.

    Contudo, o reinado de Leonard durou pouco, porque “King” James voltou a aparecer e venceu o seu quarto título – juntamente com o quarto MVP das finais – e mostrou que, apesar de esta ter sido a sua 17ª época, continua no topo.

    Desde a sua lesão, Durant mudou de Oakland para Brooklyn, viu duas equipas vencerem o título, trocou de treinador, de número. Muita coisa mudou desde a última vez que vimos o MVP de 2014 pisar o campo, mas algo se manteve: a sua qualidade e o facto de ser um jogador como nunca vimos na liga. Se há alguém capaz de seguir o caminho de LeBron James, é Durantula – uma das suas alcunhas.

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    Leonardo Costa Bordonhos
    Leonardo Costa Bordonhoshttp://www.bolanarede.pt
    É jornalista desportivo e o andebol e o futebol foram o seu primeiro amor. Com o passar do tempo apaixonou-se também pelo basquetebol e futebol americano, e neste momento já não consegue escolher apenas um                                                                                                                                                 O Leonardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.