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O novo “look” dos Dallas Mavericks

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Com o aproximar de mais uma época de NBA, a off-season acaba por ter menos “entretenimento” para oferecer aos fãs desta modalidade. Apesar de ainda não ter terminado, este ano tivemos grandes bombas no mercado de verão. Uma das equipas que merece destaque pela positiva é os Dallas Mavericks.

O final do ano passado da equipa de Texas foi algo atribulado e até dececionante. Depois da vinda de Kyrie Irving para fazer dupla com Luka Doncic, a equipa comandada por Jason Kidd prometeu muito, mas não entregou nada. Os Mavericks passaram de uma quinta posição da conferência para terminar a época em 11º, sem sequer alcançar os lugares de play-in. Um dos problemas? Foi a defesa. Podem ter a melhor dupla de bases da liga, mas de nada vale se não conseguirem defender.

O principal objetivo desta off-season foi garantir que Irving, que era agente livre, reassinava pelos Mavs. Objetivo que não demorou para ser atingido. Fora isso, foi mais do que evidente que a ideia era colmatar a lacuna defensiva, trazendo jogadores com características específicas. Esta missão começou logo no draft, onde conseguiram “sacar” Dereck Lively II e Olivier-Maxence Prosper, dois jovens muito competentes nessa parte do campo. 

Os Dallas tinham a décima escolha do draft deste ano. No entanto, realizaram uma troca com os Oklahoma City Thunder, que tinham a 12ª escolha. Os Mavs ficaram com a 12ª escolha, onde selecionaram Dereck Lively II. Os Thunder ficaram com a décima escolha, onde draftaram Cason Wallace. Nesta troca, Davis Bertans foi ainda enviado de Dallas para Oklahoma. Posto isto, os Maverciks conseguiram o jogador que sempre quiseram: um poste protetor do cesto. Na última época ao serviço da Universidade de Duke, Lively foi selecionado para a ACC All Defense Team, e terminou a época com uma média de dois blocos por jogo. Em termos ofensivos ainda tem muito que melhorar, mas o chip defensivo está lá.

O Olivier-Maxence Prosper, mais conhecido por Omax, foi selecionado na 24ª posição, uma pick que pertencia originalmente aos Sacramento Kings. Nesta troca, os Mavs receberam a pick 24 e ainda o poste, Richaun Holmes. No outro lado, os Kings conseguiram disponibilizar mais salary cap. Omax é um jogador que consegue ser muito explosivo na manobra ofensiva. Na parte defensiva tem características muito semelhantes às de Finney-Smith, jogador que perderam na troca de Irving para Dallas. A vinda de Holmes vem colmatar outra falha do ano passado: um poste mais competente. No último ano Holmes não teve muito tempo de jogo nos Kings, principalmente por não se enquadrar na maneira de jogar do novo treinador. Porém, nas três épocas anteriores teve médias de 12 pontos, oito ressaltos e um bloco por jogo. Estou muito curioso para ver o que pode oferecer a estes Dallas.

Outra boa jogada dos Mavs foi a de trazerem o Grant Williams. Este é provavelmente o jogador que mais curioso estou para ver atuar junto de Luka Doncic. Grant veio para Dallas numa troca tripla que levou, ainda, Reggie Bullock para os San Antonio Spurs. O que mais me entusiasma neste jogador é a sua capacidade defensiva, que dispensa apresentações. Como bónus, junta ainda consistência no lançamento de três pontos. Na época passada, Grant Williams teve uma percentagem de 45% da linha de triplo. Um jogador que pode oferecer coisas muito boas nos dois lados do campo.

Existem ainda adições ao plantel muito interessantes, como é o caso de Dante Exum, Seth Curry e Mike Miles Jr. Tomo especial atenção para Seth Curry, que é, na minha opinião, o atirador de três pontos mais desvalorizado da liga. Será importantíssimo a vir do banco. Tenho altas expectativas sobre ele. Os Mavericks estão com peças muito interessantes. Mas como a NBA não se joga no papel, terei de esperar pelo inico da época para ver como corre dentro da quadra. Na minha opinião, não são candidatos ao título, mas têm muitas mais armas para serem competentes e consistentes.

Artigo redigido por Tiago Rosário

Tiago Figueiredo Rosário
Tiago Figueiredo Rosário
Tiago Rosário é licenciado em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social. Atualmente é, ainda, aluno na Pós-graduação em Jornalismo Desportivo, também na ESCS. Foi no Jornalismo que encontrou o espaço para se manter ligado a algo que o apaixona tanto: o desporto. No Bola na Rede, Tiago tem a liberdade e o à vontade para escrever/falar sobre qualquer tema de qualquer desporto.

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