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Uma ode à mentalidade defensiva: Os Detroit Pistons de 2004 #2

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(parte 1)

CAPÍTULO 5: OS PROTAGONISTAS DE UMA ANOMALIA HISTÓRICA

É impossível atribuir o crédito que cada um dos jogadores dos Pistons merece sem especificar o seu contributo ao longo de toda esta travessia.

Conhecida pela sua supremacia nos momentos defensivos, é fácil esquecer o talento ofensivo que esta equipa tinha, incluindo o seu líder em campo. Afinal, Chauncey Billups não recebeu o alcunha de “Mr. Big Shot” sem motivo.

Na temporada 2003-04, Billups obteve médias de 16.9 pontos, 5.7 assistências, 3.5 ressaltos e 1.1 roubos de bola por jogo. A sua excelente capacidade de passe e a eficázia sublime nos arremessos eram o motor que impulsionava o ataque dos Pistons, destacando-se sempre nos momentos decisivos.

O seu «buzzer-beater» do meio do campo forçou o prolongamento no jogo 5 das semi-finais da Conferência Este, um jogo em que os Pistons acabariam por perder. Não obstante, esta proeza deu aos Pistons a confiança necessária para recuperar e vencer os Nets de Jason Kidd em sete jogos.

A liderança e o estilo de jogo de Billups renderam-lhe o prémio de MVP das Finais e sua inteligência de elite no basquetebol voltou a fazer-se sentir na temporada seguinte. Em 2004-05, o experiente base foi nomeado para a Segunda-Equipa Defensiva da NBA, juntamente com o companheiro de equipa Tayshaun Prince, enquanto que o colega e e co-capitão, Ben Wallace, levou para casa o prémio de Jogador Defensivo do Ano.

Para os livros de recordação, ficam ainda as 5 presenças no All-Star Game, o melhor registo entre os jogadores da era “Goin’ to Work”.

Na posição de «shooting guard», encontrava-se “Rip” Hamilton. Outrora um jovem prodígio e suplente de um Michael Jordan mais velho em D.C., Hamilton foi trocado por Jerry Stackhouse numa altura em que os Wizards procuravam por outras opções ofensivas para colocar ao lado de MJ. Em Detroit, “Rip” teve mais minutos de jogo, transformando-se num atirador de médio alcance e o principal artilheiro de um campeão da NBA.

Os seus 17.6 pontos e 1.3 roubos de bola foram essenciais para a afirmação dos Pistons como a organização de elite da Conferência Este. Na época seguinte, Hamilton liderou a equipa em pontuação pela terceira temporada consecutiva, com uma média de 18.7 pontos por jogo.

A temporada 2005-06 voltou a ser outra de grande sucesso individual para Hamilton, registando uma média de 20.1 pontos por jogo. Inclusive, foi durante esta época que a referência ofensiva dos Pistons recebeu a primeira de três convocações consecutivas para o All-Star Game (entre 2006 e 2008).

A desempenhar as funções de «small-forward», Detroit contava com a presença de Tayshaun Prince, um verdadeiro maestro na organização defensiva.

O protótipo daquele que viria a ser o extremo “3-and-D” utilizado nas atuais equipas da NBA, Prince, que estava apenas no seu segundo ano enquanto profissional, ficava encarregue de defender o perímetro das principais ameaças das equipas adversárias, nomeadamente, Kobe Bryant e Dwayne Wade durante os playoffs. Para além disto, o jovem extremo foi dos mais eficazes da linha de três pontos em toda a liga, com uma percentagem de concretização de 36.3%.

Diogo Valente Vieira
Diogo Valente Vieirahttp://www.bolanarede.pt
Estudante na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. Procura realizar um percurso profissional dedicado sobretudo ao desporto nacional e internacional, através do jornalismo. O seu objetivo principal é tornar o jornalismo desportivo em Portugal o mais imparcial e prático possível, apresentando ao mesmo tempo uma personalidade com a qual a audiência possa identificar-se. Tem como interesses de destaque o futebol, o basquetebol e o wrestling.

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