Durante os anos 2000, a NBA foi dominada pelas superestrelas dos Los Angeles Lakers e dos San Antonio Spurs. Entre 1999-2010, estas duas organizações combinaram para um total de nove títulos da NBA.
Entre estas duas dinastias, uma equipa conseguiu emergir do resto da liga como campeã da NBA. Aliás, só um grupo especial de jogadores podia ter levado à separação da dupla Kobe Bryant e Shaquille O’Neal.
Kobe Bryant’s shooting during the 2004 NBA Finals.
GM1: 10-27 FG, 1-6 3PT
GM2: 14-27 FG, 1-5 3PT
GM3: 4-13 FG, 0-3 3PT
GM4: 8-25 FG, 2-6 3PT
GM5: 7-21 FG, 0-2 3PT pic.twitter.com/luL76iuLJS— Ballislife.com (@Ballislife) June 15, 2018
Os Detroit Pistons de 2004 são, provavelmente, a equipa mais única e surpreendente dos 75 anos de existência da NBA. Uma equipa caracterizada, não por um plantel que orbitava em torno de uma supernova incandescente, mas por um espírito de sacrifício e domínio defensivo nunca antes vistos até então.
Estes Pistons eram sufocantes no processo defensivo, mas sem a agressividade exagerada dos “Bad Boys” que conduziram Detroit ao sucesso no final dos anos 80 e início dos anos 90. Não obstante, é impossível negar que o conjunto treinado por Larry Brown foi revolucionário na sua forma de causar estragos aos adversários.
A era “Goin’ to Work” foi o sucesso mais sustentado que os Pistons tiveram. A equipa não somente conquistou um título em 2004, como também chegou às finais da Conferência Este por seis anos consecutivos, de 2003 a 2008.
Como tal, está na hora de oferecer um olhar mais atento sobre a anomalia que marcou toda uma geração.
Foto de Capa: NBA