«Vou jogar até aos 35 anos e sair do mundo do basquetebol» – Entrevista BnR com José Barbosa

    -O futuro e as referências no basquetebol-

    «Vou jogar até aos 35 anos e depois vou sair do mundo do basket»

    BnR: Vias NBA em miúdo?

    José Barbosa: Não… nem por isso.

    BnR: Qual foi a tua principal referência enquanto crescias?

    José Barbosa: Não via muito NBA, mas via vídeos específicos do Steve Nash a jogar, ou a treinar, portanto direi que foi o Steve Nash a minha referência, sendo que quem idolatrei foi o Kobe Bryant.

    BnR: Mas apoiavas os [Phoenix] Suns?

    José Barbosa: Não, era adepto dos LA Lakers, exatamente por causa do Kobe.

    BnR: O Salvador Victo foi o jogador mais jovem de sempre a estrear-se na liga portuguesa de basquetebol e afirmou em entrevista à FPB que tu eras uma referência para ele. Como vês estas declarações?

    José Barbosa: Para mim é uma surpresa porque não estás à espera que isso aconteça. Enquanto miúdo idolatras o Carlos Andrade ou o Betinho e estás à espera que eles recebam “esse amor”, mas quando és tu a passar para o outro lado nunca estás à espera. Para mim, que nem altura de jogador tenho, é sempre surpreendente quando alguém me reconhece. Ouvir os mais novos falar de mim é uma surpresa, um orgulho e uma responsabilidade.

    BnR: Sentes que é uma das tuas principais missões, a de inspirar as futuras gerações?

    José Barbosa: É a principal e desde que fui pai a minha visão da vida mudou um pouco e de facto os meus objetivos pessoais alteraram-se. Tenho relação fácil com os mais novos e acaba por ser um dos grandes objetivos ser um exemplo para eles.

    BnR: A propósito disso, vês-te a treinar no futuro… vais continuar no basket?

    José Barbosa: Eu vou jogar até aos 35 anos e depois vou sair do mundo do basket. Não sei se vai ser verdade ou não, mas já digo isto há imenso tempo. Mas tenho a certeza que iria ter muito sucesso como treinador de formação, porque de facto tenho uma boa relação com os miúdos, apesar de que não sei se iria conseguir conjugar isso com a minha competitividade. Não iria obter o melhor dos dois mundos.

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    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.