O desporto nacional deve muito dos seus avanços a técnicos e atletas estrangeiros. As modalidades solidamente implantadas nos nossos hábitos desportivos ,como é o caso do basquetebol, têm na sua história diversos contributos positivos de técnicos e atletas de várias nacionalidades .
O tema dos jogadores estrangeiros é recorrente no basquetebol e voltou novamente á ordem do dia com as propostas apresentadas pela ANTB á federação da modalidade.
A ANTB faz uma propostas de limitação numero de estrangeiros por equipa e refere no documento que :
– existe uma grande dificuldade de jovens com talento apostarem numa carreira profissional.
-o aumento de competitividade da Liga Masculina se deve ao aumento de mais um jogador estrageiro , o que melhourou a qualidade do jogo
– Aumentar o numero dos estrangeiros pode ser interpretado como um desinvestimento na formação de jogadores jovens portugueses
Continuo a pensar que a melhoria dos atletas nacionais não passa pela limitação do número dos jogadores estrangeiros. O basquetebol internacional tem múltiplos exemplos que provam o contrário. Legalmente não me parece que seja possível impedir qualquer jogador /cidadão europeu de participar nas nossas competições (mesmo com os tais acordos de “cavalheiros”).
Limitar a competitividade no acesso ao profissionalismo não é solução e só pode promover a mediocridade e a incompetência . Como escreveu recentemente o comentador Luis Cristovão:
“As melhores equipas exigem melhores jogadores , com melhores jogadores temos melhores espectáculos , logo criamos mais mercado e maior capacidade deste criar retorno que possa ser reinvestido na formação de jogadores”.