Ainda não é Carnaval (ou Mardi Gras como se diz para aqueles lados) mas Nova Orleães já se encheu de brilho e festa para acolher o fim-de-semana All Star. Três dias em que os melhores executantes da NBA se juntam num único local, sendo que os primeiros dois já lá vão. Na sexta-feira foi dia de Rising Stars Challenge, ou o All Star dos miúdos, enquanto que sábado foi dedicado, como sempre, aos concursos.
No terceiro ano com o formato Estados Unidos vs. Mundo, foram os forasteiros que venceram pela segunda vez. Numa noite que tinha Porzingis, Jokic, Towns, D’Angelo Russell e Booker como cabeças de cartaz, Jamal Murray, base canadiano dos Denver Nuggets, ficou “quentinho” na segunda-parte, roubou o protagonismo, e terminou o jogo com 36 pontos e nove triplos. Buddy Hield, base dos New Orleans Pelicans e originário das Bahamas, foi o que mais brilhou na primeira parte para manter a equipa mundial no jogo, antes de Murray mostrar a sua magia. Do lado dos Estados Unidos, Kaminsky (Charlotte Hornets), com 27, e Karl-Anthony Towns (Minnesota Timberwolves), com 24 pontos, foram os mais ativos na tentativa de dar a vitória à sua equipa, mas não conseguiram. Depois de Wiggins em 2015 e Lavine em 2016, Jamal Murray foi o primeiro jogador não pertencente aos Timberwolves a ganhar o MVP do Rising Stars Challenge.
Entretanto, sentado no banco devido a uma lesão, estava o homem que todos queriam ver em campo. O excêntrico Joel Embiid não participou no jogo, mas pediu permissão à NBA para comentar no Twitter os acontecimentos da partida, tornando-se na maior atração do dia. O camaronês passou rapidamente de um “Dangelo cooking Sabonis” para um “My guy Sabonis woke up and he dunked on some dude”, terminando com “Dario Saric can ball wow”, como se nunca tivesse sequer visto o seu colega de equipa em ação…