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Apresento-vos Steph, o MVP das finais

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É estranho chegar à conclusão que, após todos estes anos de domínio dos Warriors, a face principal chega apenas neste momento à possibilidade de vencer o troféu de MVP das finais. Mas se em 2015 Iguodala ganhou pela sua defesa e em 2017 Durant, o melhor dos Warriors, reclamou o prémio para si, não parece haver em 2018 quem seja capaz de tirar o prémio a Curry. Sim, há um senhor que marcou 51 pontos no jogo um, mas é preciso ganhar as finais para ser o MVP.

A chegada ao trono dos Warriors coincide (e confunde-se) com Stephen Curry. O base dos Warriors saltou para a ribalta quando começou a tratar a linha de triplo por “tu”, rebentando com defesas através do poder das suas bombas de longo alcance. Nos anos anteriores, houve sempre algo que impediu Curry de se destacar mais nos playoffs, mesmo depois de dois MVP’s na fase regular. No primeiro título de Golden State, Steph era a arma ofensiva, mas foi na defesa que os Warriors ganharam o campeonato. No ano seguinte, o descalabro mental que levou a uma das maiores reviravoltas de sempre nas finais da NBA deram a LeBron um terceiro MVP da série decisiva. Em 2017, o recém-chegado Kevin Durant fez de tudo para ganhar o título, oferecendo a Golden State, novamente, o lugar no topo. Porém, em 2018 não há ninguém a jogar tão bem e a ser tão importante para a turma de Steve Kerr como Curry.

Curry num dos nove triplos que converteu no jogo dois
Fonte: Golden State Warriors

Durante bastante tempo, o jogo de Curry foi tão entusiasmante como negligente. Para muitos era até um perigo os mais jovens estarem a aprender com Curry. Porque, por cada lançamento ou “crossover” do outro mundo, havia um qualquer adorno ou disparate à espreita. Curry era tão brilhante como descuidado (uma das razões para o fiasco de 2016) e na era da eficiência, isso paga-se caro. Mas, hoje, Curry ganhou eficácia. E o seu brilhantismo subiu de tom.

Nestas finais, Curry é o terceiro melhor jogador. E isso acontece porque estão lá um dos melhores marcadores de pontos de sempre e, quem sabe, aquele que um dia pode vir a ser considerado o melhor de todos os tempos. Mas não há qualquer tipo de resposta defensiva para aqueles momentos em que Steph se torna numa tocha humana. Momentos esses que o fazem ser o melhor atirador de sempre e bater o recorde de mais triplos num jogo das finais (nove, no jogo dois). Quando Steph está a acertar, não há nada a fazer. E com apenas dois jogos realizados na série decisiva, Curry está a acertar quase tudo. O que o vai levar a ser MVP. Porque tem sido o melhor dos Warriors, equipa que vai (não nos enganemos, tentando argumentar esta ideia) vencer mais um título esta temporada.

Foto de Capa: Golden State Warriors

Artigo revisto por: Rita Asseiceiro

António Pedro Dias
António Pedro Diashttp://www.bolanarede.pt
Tem 22 anos, é natural de Paços de Ferreira e adepto do SL Benfica. Desde muito pequeno que é adepto de futebol, desporto que praticou até aos 13 anos, altura em que percebeu que não tinha jeito para a coisa. Decidiu então experimentar o basquetebol e acabou por ser amor à primeira vista. Jogou até ao verão passado na Juventude Pacense e tem o Curso de Grau I de treinador de basquetebol desde os 19. O gosto pela NBA surgiu logo quando começou a jogar basquetebol e tem vindo a crescer desde então, com foco especial nos Miami Heat.                                                                                                                                                 O António escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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