O papel do treinador
Bem esteve o treinador nacional Eugénio Rodrigues. Cedo entendeu o que tinha a fazer para concretizar um objectivo bem definido: permanecer no Grupo A.
Sem as jogadoras interiores Maria Kosturkova, Chelsea Guimarães ( problemas com os estudos nos Estados Unidos!!!) e Beatriz Jordão (a recuperar de lesão), a que se podem ainda juntar a base Ana Ramos e Tess Santos (também lesionadas), o mais fácil seria mesmo entrar na lamúria das ausências e entrar numa de Pierre Coubertain…
São conhecidas as opções dos treinadores : uns defendem demasiados objectivos, outros optam por objectivos irrealistas e, finalmente, alguns ficam contentes por participarem. Ao definir claramente a permanência e trabalhar com o que tinha, o treinador deu mostras de competência e teve sucesso.
Ao contrário do sector Masculino, que não tem qualquer cotação no Ranking FIBA, o sector Feminino ainda está em posição significativa: segundo os dados de 2016 nos escalões jovens somos nono na Europa e 19º a nível mundial. Contudo, o facto de, nos escalões Sub-18 e Sub-16, estarmos no Grupo B, se não acelerarmos o trabalho e a captação, faz temer que, depois desta geração brilhante, regressemos ao passado.