Por vezes no desporto, há combinações atleta-equipa tão perfeitas que é um desperdício que não sejam aproveitadas. Por isso, as cinco transferências que de seguida proponho, têm mesmo de acontecer, não por serem fáceis, mas porque colocando o ciclista ideal na equipa perfeita, o espetáculo – e, com isso, todos nós – ficaria muito a ganhar.
5.
Edvald Boasson Hagen para a Deceuninck – Quick Step – O versátil norueguês é tudo o que a Deceuninck representa, habituado a vencer várias vezes por ano, polivalente e habituado tanto a liderar como a servir de gregário. Contudo, na sua atual equipa é um caso aparte, sendo o único ciclista de rendimento positivo estável nos últimos anos, o que certamente ajudou a que nunca cumprisse boa parte da promessa que lhe era apontada quando despontou na HTC. Na Deceuninck, poderia esquecer todos os problemas do seu atual empregador e focar-se em vencer.