A jovem roladora nacional rumou este ano ao estrangeiro para integrar a Sopela Women’s Team de Espanha, um conjunto UCI, mas de nível ainda relativamente baixo. Foi um ano de adaptação para uma atleta que tem a dificuldade acrescida de estar a conciliar a competição com os estudos.
Durante a temporada, participou maioritariamente em provas amadoras, representando a equipa em apenas duas provas por etapas de escalão continental. Aí, demonstrou algumas dificuldades, sendo essencialmente uma ciclista de apoio.
Ao serviço da seleção nacional esteve na ajuda a Daniela Reis nos Jogos do Mediterrâneo, onde não terminou, e como representante feminina solitária nos Mundiais Universitários, em que alcançou lugares entre as dez melhores tanto no crono como na prova de fundo.
Já nos Campeonatos Nacionais, não conseguiu revalidar o título de contrarrelógio, já que este ano teve concorrência de Daniela Reis e Maria Martins que levaram a melhor, e ficou-se pelo bronze. Na prova de fundo, demasiado acidentada para as suas características, terminou no quarto posto.
Em suma, não foi uma época fácil e em certos momentos deixou mostrar que ainda há muito por onde melhorar, mas trata-se de uma ciclista jovem e que já deu para perceber que ainda tem muito por onde crescer.
Em 2019, ainda não é conhecido em que equipa correrá, mas, apesar das dificuldades apresentadas, parece-nos que terá qualidade para, no imediato ou no médio prazo, voltar a competir no estrangeiro e no nível continental.
Foto de Capa: José Baptista/Bola na Rede