Antevisão da 83.ª edição da Volta a Portugal: O que esperar?

    FAVORITOS À VITÓRIA

    Saltam logo à cabeça dois nomes que até são da mesma equipa: Maurício Moreira e Frederico Figueiredo (Glassdrive Q8 Anicolor). O primeiro terminou em segundo lugar na Volta do ano transato, enquanto que o segundo fechou em quinto lugar na geral. O uruguaio não esteve a grande nível no início da época, mas venceu há pouco tempo o GP Anicolor, pode ser um indício que a boa forma está a chegar. Frederico Figueiredo tem feito uma temporada à sua medida, conquistando a clássica das Aldeias do Xisto em março, seguindo-se a Volta a Albergaria e o GP de Torres Vedras, onde acabaria por vencer três camisolas e a etapa com final no alto do Montejunto. É um dos melhores trepadores portugueses da atualidade, ficando a faltar-lhe capacidade no contrarrelógio. A Glassdrive, desde já, é a equipa mais bem apetrechada para atacar os diferentes tipos de terreno, começando logo ao primeiro dia com Rafael Reis. Ele que é campeão nacional de contrarrelógio e no ano passado fez um brilharete na Volta, vencendo por quatro ocasiões e conquistando a camisola verde.

    Depois surgem vários ciclistas que já finalizaram dentro do top dez, casos de: António Carvalho, Vicente de Mateos, André Cardoso, Henrique Casimiro, Alejandro Marque e Délio Fernández.

    Atenção a Tiago Antunes (Efapel), que tem estado a muito bom nível este ano, pode perfeitamente fechar no pódio da Volta. Terá na equipa nomes experientes como Henrique Casimiro, juntando-se ainda Joaquim Silva. A Efapel deverá ser uma das equipas a tentar fazer frente ao poderio da Glassdrive.

    De salientar ainda nomes como: César Fonte, Luís Gomes, Luis Fernandes, Gonçalo Leaça, Bruno Silva, Emanuel Duarte, Gaspar Gonçalves, Hugo Nunes, António Barbio e Javier Moreno.

    Há poucos candidatos à geral nas equipas estrangeiras, estando na Volta a pensar sobretudo em vitórias em etapas. Dentro das formações podemos destacar Kyle Murphy, que em “dias sim” pode subir juntamente com os melhores, mas depois das duas vitórias em etapas no ano passado, o ciclista dos EUA poderá estar com outras ideias.

    Dentro da Caja Rural, Yesid Pira, Andoni Abetxuko e Joseba Lopez poderão fazer uma gracinha. Este último sagrou-se campeão nacional espanhol de estrada, na categoria de sub-23. Na Burgos temos Pelayo Sanchez, que terminou em 7.º lugar na Volta ao Alentejo, vencendo a classificação da juventude, e Adria Moreno que poderá ser o principal nome. Ele finalizou no 13.º lugar na edição transata. Dentro da equipa Wildlife temos Jonathan Clarke e Noah Granigan.

    Na equipa venezuelana da Java Kiwi Atlântico encontra-se um nome a manter debaixo de olho, o espanhol Xavier Cañellas, que tem feito vários resultados interessantes nesta temporada, sobressaindo o seu terceiro lugar na clássica espanhola de Villafranca-Ordiziako, onde ficou apenas atrás de Simon Yates e de Dion Smith, e à frente de Juan Ayuso.

    Para a classificação da montanha ter atenção a Hugo Nunes, Bruno Silva, Alberto Gallego, André Cardoso, Gaspar Gonçalves, Luís Fernandes e Luís Gomes.

    Na camisola dos pontos, vai ser uma grande incógnita, na ausência de vários sprinters importantes. Vão haver várias chegadas para homens rápidos, mas quem irá ganhar esta classificação será um homem capaz de ultrapassar a média montanha. Luís Gomes, Rafael Reis, Rafael Silva, António Barbio, Tiago Antunes e Maurício Moreira poderão vencer.

    Para a juventude, temos nomes como: Hélder Gonçalves, João Medeiros, Sánchez Pelayo e Xabier Isasa.

    A classificação por equipas deverá ser ganha pela Glassdrive Q8 Anicolor, visto que têm mais nomes para atacar a geral.

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    André Filipe Antunes
    André Filipe Antuneshttp://www.bolanarede.pt
    O André é licenciado em Marketing e Publicidade e um fã incondicional de ciclismo. Começou desde pequeno a ter uma paixão pelo desporto, através do futebol. Chegava a saber os plantéis de todas as equipas da Primeira Liga! Com o tempo, abriu-se o horizonte e o interesse para outros desportos, como o Ciclismo, o Futsal e, mais recentemente, a NBA. Diz que no Ciclismo existem valores e táticas que mais nenhum desporto possui e ambiciona um dia ter a oportunidade de assistir ao vivo a um evento deste calibre.