CANDIDATOS REPETEM-SE
A 84.ª edição da mais importante competição velocipédica do calendário português está prestes a começar. Com muitos ciclistas internacionais desconhecidos e os maiores candidatos a manterem-se, a novidade é mesmo no trajeto. Afastado desde 2018, o Algarve volta a marcar presença na Volta a Portugal. A terceira etapa entre Sines e Loulé marca o regresso da competição à região mais a Sul do país.
Quanto ao percurso, as etapas decisivas à partida vão-se manter, em relação a outros anos. Torre, antes do descanso, chegadas ao Larouco e à Senhora da Graça vão trazer consequências significativas na classificação geral certamente. O contrarelógio final, desta feita em Viana do Castelo, também é outro porto de interesse.
Metade das equipas são nacionais. No entanto, há uma que se destaca de todas as outras. A Glassdrive manteve nos seus quadros os dois primeiros do ano passado, Maurício Moreira e Frederico Figueiredo. Estes são mesmo os maiores favoritos, com o vencedor da edição de 2022 a destacar-se no contra relógio e menos na montanha, em comparação com Frederico Figueiredo.
Nas outras equipas, destaque para António Carvalho, terceiro no ano transato, e que trocou a Glassdrive para ABTF Betão – Feirense.
Do lado da Aviludo – Louletano – Loulé Concelho, Jesus Del Pino é o maior triunfo para lutar pela vitória na geral.
Cesar Fonte, da Radio Popular – Paredes – Boavista, e Henrique Casimiro, da Efapel Cycling, devem estar no lote dos maiores candidatos. Contudo, nenhuma das outras equipas tem a diversidade e qualidade de soluções, nomeadamente na função de gregários.
Já nas equipas estrangeiras, a Euskatel Euskadi e a Caja Rural parecerem ter os maiores trunfos. Antonio Jesus Soto, da primeira equipa, parece ser o maior candidato a tirar o cepto das formações nacionais. No entanto, outros objetivos das equipas estrangeiras para provas diferentes podem tirar o foco necessário para a competição.