Fuglsang vence Critérium du Dauphiné e Froome está fora do Tour

    Antes da etapa sete começar, já se sabia das desistências de: Jens Debusschere, Davide Ballerini, Mads Wurtz, André Greipel e especialmente do líder da Sunweb, Tom Dumoulin.

    Com a etapa sete, as grandes dificuldades chegavam, na etapa rainha, foi a Team INEOS a ser feliz, com uma parte final muito movimentada, com ataques dos favoritos (Fuglsang, Buchmann, Bardet, Quintana), foi o holandês Poels a sorrir no final. Uma etapa que se fez debaixo de um tempo muito chuvoso e com o pavimento escorregadio.

    Depois de fechar inúmeras vezes o espaço existente para os homens que se destacavam na frente, Wout Poels obteve uma vitória com classe, sem dúvida, depois da desistência de Froome, ele era o líder da equipa INEOS. Fuglsang (segundo) chegou com Buchmann (terceiro), com apenas um segundo de atraso. Na geral individual, Fuglsang era o novo líder, Yates segundo, com oito segundos de atraso e Van Garderen terceiro com 20 segundos a mais. 

    Na última etapa, tivemos novamente a presença da montanha, era a etapa de todas as decisões e jogava-se a geral. A fuga obteve novamente o êxito e a Team INEOS venceu pela segunda vez. No final, Dylan Van Baarle bateu Jack Haig ao sprint, após terem andado bastantes quilómetros em fuga. O tempo dos fugitivos foi sempre controlado pela Astana para garantir a camisola do dinamarquês. Dentro dos 50 quilómetros finais, Adam Yates e Kruijswijk desistiram da prova. Os favoritos chegaram praticamente todos juntos e não houve espaço para ganhar tempo a Fuglsang. 

    Desta feita, o dinamarquês ganhou a prova pela segunda vez na carreira, visto que já tinha ganho em 2017. Nesta temporada, Fuglsang já ganhou a Volta a Andalucia, uma etapa no Tirreno Adriático, a Liège-Bastogne-Liège e agora o Critérium Dauphiné, para não falar dos vários pódios e top dez que o dinamarquês alcançou. Está a fazer a melhor temporada da sua carreira e os resultados estão à vista.

    Numa análise final, vimos um Fuglsang muito consistente, um Van Garderen de volta aos “grandes palcos”, Wout Poels a grande nível e acima de tudo um Wout Van Aert que esteve estupendo! Pela negativa, a terrível queda de Froome durante a competição e a desistência de Tom Dumoulin, depois de ter desistido no Giro de Itália, voltou a desistir, já depois de não ter conseguido ganhar o contrarrelógio individual.

    Já não se via um Tejay destes há muito tempo
    Fonte: EF Education First
    • Geral dos pontos – Wout Van Aert (Jumbo-Visma) 82 pontos
    • Gera da montanha – Alaphilippe (Quick-Step) 75 pontos
    • Geral da juventude – Bjorg Lambrecht (Lotto-Saudal) 30h:47m:44s
    • Geral por equipas – Astana 92h:19m:24s

    Top 10 final:

    1. Jakob Fuglsang (Astana) 30:44:27
    2. Tejay Van Garderen (EF Education First) + 0:20s
    3. Buchmann (Bora- Hansgrohe) + 0:21s
    4. Wout Poels (Team INEOS) + 0:28s
    5. Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) + 0:33s
    6. Dylan Teuns (Bahrain-Merida) + 1m:11s
    7. Lutsenko (Astana) + 1m:12s
    8. Dan Martin (UAE Emirates) + 1m:21s
    9. Nairo Quintana (Movistar) + 1m:24s
    10. Romain Bardet (AG2R) + 1m:38s

    Foto de Capa: EF Education First

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    André Filipe Antunes
    André Filipe Antuneshttp://www.bolanarede.pt
    O André é licenciado em Marketing e Publicidade e um fã incondicional de ciclismo. Começou desde pequeno a ter uma paixão pelo desporto, através do futebol. Chegava a saber os plantéis de todas as equipas da Primeira Liga! Com o tempo, abriu-se o horizonte e o interesse para outros desportos, como o Ciclismo, o Futsal e, mais recentemente, a NBA. Diz que no Ciclismo existem valores e táticas que mais nenhum desporto possui e ambiciona um dia ter a oportunidade de assistir ao vivo a um evento deste calibre.