Depois, há 2 ciclistas que merecem a devida atenção mas que foram pouco falados na estrada: Maxime Monfort e Sebastian Reichenbach. O primeiro é daqueles que é tão regular que às vezes até passa despercebido (para os mais distraídos, terminou em 13.º da geral…exatamente). O segundo foi, para mim, o melhor ajudante de qualquer líder na prova. Quando Pinot precisou, Reichenbach estava por lá e quando o pelotão precisou, ele também estava. A juntar a isto, terminou num bom 15.º lugar.
Por fim, o português Rui Costa tentou, tentou e tentou, mas continuou a esbarrar na trave e a não finalizar da forma correta. Foi por três vezes que ficou em segundo na etapa, sendo que, pelo menos numa dessas vezes, poderia ter feito muito mais (aquando da vitória de Rolland), visto que o ex-campeão do mundo esperou que alguém tentasse reagir e afinal acabou por ficar entre aquele rol de ciclistas que nunca mais apanhou o francês.

Fonte: UAE Team Emirates
O ciclista português terminou em 27.º da geral, sendo que José Mendes (ainda tentou participar em algumas fugas, mas sem sucesso) terminou em 48.º e José Gonçalves, em 60.º (numa tarefa mais direcionada para a proteção ao líder Zakarin) acabou por pouco se destacar, fosse em fugas ou não.
Com quedas (Thomas e Landa bem se podem queixar disto, tal como Yates) ou sem quedas, é preciso realmente afirmar que não deixou de ser um Giro interessante e, curiosamente, a etapa mais interessante para mim foi a etapa rainha, onde houve emoção do início ao fim. Que no próximo ano haja mais do brilho, porque a Volta a Itália precisa disso e é daquelas provas que costuma/pode levar a todos os fãs do desporto bastante espetáculo.
Foto de Capa: Giro d’Itália