Mundiais de Innsbruck 2018: Em busca do arco-íris

    Prova de Fundo

    Feminino

    Uma prova dura, mas bem mais curta que a masculina e, acima de tudo, sem a temível subida a Höll, o que já causou polémica. Ora, ainda assim, há dificuldades suficientes para fazer grandes diferenças.

    No final dos mais de 2400 metros de desnível positivo acumulado e três passagens pela subida a Igls, com 7,9 quilómetros a 5,7% de inclinação, só uma grande surpresa dará outra campeã que não Anna van der Breggen ou Annemiek van Vleuten. As duas melhores trepadoras da atualidade são companheiras de equipa e quererão manter o título na Holanda, sucedendo a Chantal Blaak. Entre as duas, Breggen poderá levar a melhor pela sua maior aptidão para provas de um dia.

    No entanto, há outras ciclistas que terão uma palavra a dizer no decurso da prova e que tentarão surpreender o duo dos Países Baixos. A sul-africana Moolman-Pasio teve uma época de afirmação e quererá confirmar o estatuto como uma das melhores do pelotão a subir. Bem diferente foi a época de Longo Borghini e a italiana quererá esquecer os vários azares e retomar o seu lugar entre a elite mundial.

    Também a ter em conta são ciclistas como a muito jovem Cecille Uttrup Ludwig e muito veterana Amanda Spratt ou a recém vencedora do Tour de l’Ardéche, Kasia Niewiadoma e até Megan Guarnier, a líder da seleção americana e que procura a despedida de sonho para uma carreira recheada de sucessos e que chegará ao fim em Innsbruck.

    Favoritas

    *** Anna van der Breggen, Annemiek van Vleuten

    ** Elisa Longo Borghini, Ashleigh Moolman-Pasio

    * Katarzyna Niewiadoma, Cecille Uttrup Ludwig

    Masculino

    Durante três anos, Peter Sagan foi Rei e Senhor da camisola arco-íris. Agora, chegou provavelmente a hora de passar o testemunho. O eslovaco estará em Innsbruck, mas seria uma surpresa enorme se conseguisse estar na disputa pelas medalhas.

    Em vez disso, esta é a corrida mais aberta, com um sem número de candidatos credíveis a aguentar a dureza do percurso – 258,5 quilómetros e 4670 metros de desnível positivo acumulado. As sete passagens por Igls servirão para selecionar em muito a corrida antes de se chegar à temível ascensão a Höll, que tem porções a mais de 20% de inclinação. Esta subida deverá definir quem chegará à meta com possibilidades de vencer, seja um ciclista isolado ou grupo muito reduzido, no entanto, espera-se que seja já um conjunto muito selecionado o que chegue a Höll com possibilidades de triunfar.

    Vincenzo Nibali seria indicado por muitos como o principal candidato, mas a queda no Tour dificultou-lhe a preparação e parece não chegar na melhor forma. O contrário poderá dizer-se de Simon Yates, recente vencedor da Vuelta, que dá esperança aos britânicos de repetirem o feito de 2012 por Cavendish.

    O restante leque de candidatos é constituído por um conjunto de trepadores como Roglic e  Dumoulin ou classicómanos como Valverde, Alaphilippe ou Greg Van Avermaet.

    Favoritos

    *** Vincenzo Nibali, Simon Yates

    ** Primoz Roglic, Tom Dumoulin

    * Alejandro Valverde, Julian Alaphilippe

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