Não, o Ciclismo não é um desporto de drogados

    No Atletismo, hoje em dia, também se faz por tentar eliminar os atletas que utilizam doping, algo que tem sido feito com sucesso, existindo várias campanhas para prevenir estes casos. Por exemplo, em Portugal, foram agora detetados quatro casos de doping, segundo a Revista Atletismo.

    Outro dos maiores exemplos de doping é o programa organizado pelo Governo Russo para os seus atletas, que já levou à ausência dos atletas russos dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Olímpicos de 2018, estes de Inverno. Mais um escândalo que rebentou e que está a ser analisado corretamente.

    Daniel Carvalho assumiu que o CSKA obrigava os jogares a doparem-se Fonte: Sports.ru
    Daniel Carvalho assumiu que o CSKA obrigava os jogares a doparem-se
    Fonte: Sports.ru

    De recordar que também no Futebol, e envolvendo a Rússia, o brasileiro Daniel Carvalho, antigo jogador de futebol do CSKA, revelou que, enquanto jogou no clube russo (2003 a 2010), era frequente a equipa incentivar os seus jogadores a doparem-se, uma vez que não existiam controlos anti-doping na Rússia. Mas nada aconteceu, apesar de depois destas declarações alguns futebolistas do clube terem sido suspensos pela UEFA.

    Como podemos ver, não é o Ciclismo que é um “desporto de drogados”, o Ciclismo é a modalidade que mais faz para acabar com os drogados, aparecendo, por isso, com mais casos de doping do que outras modalidades. Felizmente, o Atletismo, sobre o qual também escrevi aqui, e a Natação apostam também cada vez mais nesta luta por um desporto mais limpo, algo que todos gostávamos que fosse uma realidade, apesar de desconfiar que isto nunca irá acontecer.

    Foto de Capa: La Vuelta

    Artigo revisto por: Francisca Carvalho

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    Rodrigo Fernandes
    Rodrigo Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
    O Rodrigo adora desporto desde que se lembra de ser gente. Do Futebol às modalidades ditas amadoras são poucos os desportos de que não gosta. Ele escreve principalmente sobre modalidades, por considerar que merecem ter mais voz. Os Jogos Olímpicos, por ele, eram todos os anos.                                                                                                                                                 O Rodrigo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.