O Ciclismo Nacional em 2022 #2

    AS DESILUSÕES

    Aviludo-Louletano-Loulé Concelho –  A Aviludo-Louletano ficou claramente aquém das expetativas este ano. Uma equipa que conta com José Mendes, Vicente García de Mateos e Jesús del Pino no plantel está praticamente obrigada a amealhar vitórias ou, pelo menos, pódios no grande objetivo da temporada, a Volta a Portugal, e isso não aconteceu. Após um ano de 2021 sem grandes resultados (de um modo geral), Vicente de Mateos voltou a ter uma época desapontante; José Mendes, com 37 anos, já não se exibe com a condição física de outros tempos; e Jesús del Pino, embora tenha terminado a Volta a Portugal entre os 10 melhores, esteve sempre algo distante dos triunfos. A equipa podia e deveria ter feito bastante melhor, tendo, no entanto, arranjado alguma salvação no brilharete do jovem argentino Tomás Contte, no GP Jornal de Notícias, que venceu três das oito etapas.

    W52/FC Porto – A formação portista foi claramente uma das desilusões da época. A temporada da equipa que, no que toca à classificação geral, tem vindo a dominar a Grandíssima ao longo dos últimos anos foi subitamente interrompida quando um escândalo de doping assolou os corredores e o staff da equipa no início do mês de julho, ficando a melhor equipa nacional da última década impossibilitada de defender a vitória final da Volta do ano passado.

    Independentemente da suspensão e da retirada da licença à equipa antes da Volta a Portugal, o seu grande objetivo, até àquele momento, a temporada da W52 estava a ser, de certa forma, desapontante, sendo os grandes destaques do coletivo Ricardo Vilela e, sobretudo, José Neves, que triunfou no GP Douro Internacional.

    Efapel Cycling – Esta nova equipa do pelotão nacional, dirigida por José Azevedo, partia para esta época, não só com a Volta a Portugal marcada como um dos grandes objetivos ou mesmo o maior objetivo, como também com a intenção de disputar vitórias e pódios em quase todas as competições em que participariam ao longo do ano. No calendário nacional, a equipa, de facto, foi protagonista, vencendo algumas provas e completando o pódio noutras, muito graças a três ciclistas: Joaquim Silva, Rafael Silva e Tiago Antunes. Porém, na Volta a Portugal, a equipa quase não se viu, tendo ficado muito aquém do que se previa. Com Henrique Casimiro, Joaquim Silva e Tiago Antunes como um trio sólido à partida da Volta a Portugal, havia, à partida, a obrigação mínima de se conseguir um top 10 na classificação geral final, mas nem isso foi conseguido, tendo Henrique Casimiro finalizado no 11.º lugar. Tendo em conta a ambição do projeto, terminar a Volta a Portugal sem qualquer ciclista no top 10 da classificação geral e sem vitórias de etapa é um desastre.

    PARTE 1

    Foto de Capa: Tavfer – Mortágua – Ovos Matinado

    Artigo redigido por André Antunes, Filipe Pereira, Miguel Monteiro e Ricardo Rebelo 

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