AS DESILUSÕES
Tomás Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) se impuso en la cuarta etapa de la Vuelta a Portugal. El zareteño cantó victoria en el sprint final de una etapa llana con meta en Águeda 🇵🇹
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— Argentina Dorada (@ArgentinaDorada) September 2, 2022
Aviludo-Louletano-Loulé Concelho – A Aviludo-Louletano ficou claramente aquém das expetativas este ano. Uma equipa que conta com José Mendes, Vicente García de Mateos e Jesús del Pino no plantel está praticamente obrigada a amealhar vitórias ou, pelo menos, pódios no grande objetivo da temporada, a Volta a Portugal, e isso não aconteceu. Após um ano de 2021 sem grandes resultados (de um modo geral), Vicente de Mateos voltou a ter uma época desapontante; José Mendes, com 37 anos, já não se exibe com a condição física de outros tempos; e Jesús del Pino, embora tenha terminado a Volta a Portugal entre os 10 melhores, esteve sempre algo distante dos triunfos. A equipa podia e deveria ter feito bastante melhor, tendo, no entanto, arranjado alguma salvação no brilharete do jovem argentino Tomás Contte, no GP Jornal de Notícias, que venceu três das oito etapas.
José Neves vence o GP Douro Internacional
Apesar de não ter equipa nas duas últimas etapas, o ciclista da W52-FC Porto venceu a classificação geral da prova.
César Fonte conquistou a última etapa que terminou em Lamego. pic.twitter.com/5piQ5SMI1y
— Cabine Desportiva (@CabineSport) July 17, 2022
W52/FC Porto – A formação portista foi claramente uma das desilusões da época. A temporada da equipa que, no que toca à classificação geral, tem vindo a dominar a Grandíssima ao longo dos últimos anos foi subitamente interrompida quando um escândalo de doping assolou os corredores e o staff da equipa no início do mês de julho, ficando a melhor equipa nacional da última década impossibilitada de defender a vitória final da Volta do ano passado.
Independentemente da suspensão e da retirada da licença à equipa antes da Volta a Portugal, o seu grande objetivo, até àquele momento, a temporada da W52 estava a ser, de certa forma, desapontante, sendo os grandes destaques do coletivo Ricardo Vilela e, sobretudo, José Neves, que triunfou no GP Douro Internacional.
Joaquim Silva triunfou hoje na Clássica de Viana após um duro percurso de 150,4 quilómetros entre Barroselas e Viana do Castelo, dando assim a primeira vitória do ano à EFAPEL Cycling.
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— Portuguese Cycling Magazine (@PCMPTMag) April 3, 2022
Efapel Cycling – Esta nova equipa do pelotão nacional, dirigida por José Azevedo, partia para esta época, não só com a Volta a Portugal marcada como um dos grandes objetivos ou mesmo o maior objetivo, como também com a intenção de disputar vitórias e pódios em quase todas as competições em que participariam ao longo do ano. No calendário nacional, a equipa, de facto, foi protagonista, vencendo algumas provas e completando o pódio noutras, muito graças a três ciclistas: Joaquim Silva, Rafael Silva e Tiago Antunes. Porém, na Volta a Portugal, a equipa quase não se viu, tendo ficado muito aquém do que se previa. Com Henrique Casimiro, Joaquim Silva e Tiago Antunes como um trio sólido à partida da Volta a Portugal, havia, à partida, a obrigação mínima de se conseguir um top 10 na classificação geral final, mas nem isso foi conseguido, tendo Henrique Casimiro finalizado no 11.º lugar. Tendo em conta a ambição do projeto, terminar a Volta a Portugal sem qualquer ciclista no top 10 da classificação geral e sem vitórias de etapa é um desastre.
Foto de Capa: Tavfer – Mortágua – Ovos Matinado
Artigo redigido por André Antunes, Filipe Pereira, Miguel Monteiro e Ricardo Rebelo