Apesar de ainda ter idade de júnior, já se bate cara a cara com as melhores do circuito americano desde a época passada, correndo já pela Rally, uma das melhores equipas do ciclismo feminino nos Estados Unidos.
A sua assombrosa capacidade de aceleração é o que mais chama à atenção e não há dúvidas que Jastrab tem tudo para se afirmar como um dos grandes nomes do sprint a nível mundial, mas as suas perspetivas de sucesso não se ficam por aí.
Mas, Jastrab não parece ter a mesma dificuldade nas subidas que os sprinters habitualmente têm, fazendo acreditar que possa vir a desenvolver-se de forma a estar na discussão também nas clássicas, um pouco ao estilo do que faz hoje Marianne Vos.
Adicionalmente, também já deu boas indicações no contrarrelógio, colocando-se assim como uma ciclista com potencial para disputar também algumas provas por etapas mais pequenas e sem montanha e, acima de tudo, ser uma prolifera máquina de vitórias.

Fonte: Healthy Ageing Tour
Estas características têm-lhe permitido dominar de forma impressionante as provas de juniores europeias, em que participou ao serviço da seleção americana. Em Itália, venceu o acidentado Piccolo Trofeo Alfredo Binda. Seguiu-se o paralelo belga em que sprintou para o segundo posto da Gent-Wevelgem, apenas batida por uma Elynor Backstedt que aguentou o pelotão para triunfar isolada. Finalmente, dominou de fio a pavio o Healthy Ageing Tour, vencendo a primeira e a terceira etapa e sendo segunda na outra jornada, conquistando assim a Geral, os Pontos e a Juventude (sim, vale sempre a pena relembrar que nem sequer é júnior de último ano).
No entanto, a sua mais impressionante prestação deu-se numa prova não categorizada. Durante a estadia europeia, a seleção americana ocupou uma parte vazia do calendário com a participação numa kermesse masculina. E, contra rapazes apenas um ano mais novos que ela, Jastrab não se fez rogada e esteve sempre entre os melhores, finalizando no terceiro posto.
Foto de Capa: USA Cyling
Revisto por: Jorge Neves