Tom Dumoulin
É sem dúvida alguma um dos homens mais fortes dentro do pelotão, com o intuito de vencer a Volta à Itália. Este ano o Giro vai contar com três contrarrelógios, que são a sua especialidade.
Ganhou a Volta à Itália em 2017 e no ano passado ficou em segundo lugar, apenas atrás de um todo poderoso, Chris Froome.
Este ano ainda não conseguiu alcançar a vitória, no entanto já conta com alguns pódios. Nas duas provas por etapas que realizou, terminou em sexto no UAE Tour e em quarto no Tirreno Adriático. Conta apenas com 16 dias de corrida nas pernas, sendo que o foco principal dele seria sempre o Giro e por isso tinha que estar fresco para o que aí vem.
Dado curioso: O Giro de Itália é a sua prova preferida.
Primoz Roglic
Que época avassaladora, o esloveno ganhou todas as provas em que competiu até ao momento! Começou com a vitória no UAE Tour (sua primeira prova do ano), em que liderou a prova do início ao fim. Conquistou o Tirreno Adriático, no último dia de competição e mais recentemente o Tour de Romandie. Ao todo nesta temporada, já leva cinco vitórias em etapas (contrarrelógios incluídos) e três gerais individuais! Tudo isto em apenas vinte dias de corrida, é obra!
Com três contrarrelógios, Roglic é um dos claros beneficiados desta situação de corrida. Está em Itália, com uma ambição e com uma forma nunca antes vista. É sem dúvida alguma, um dos principais favoritos à vitória final.
A Team Jumbo-Visma não é a equipa com um dos blocos mais fortes em torno do seu líder, mas têm conseguidos bons resultados e já demonstraram que são uma equipa coesa. O principal escudeiro de Roglic, será o belga Laurens De Plus.
Dado curioso: É a primeira vez que Roglic vai liderar uma equipa no Giro.
Simon Yates
No ano de 2018, o britânico andou de rosa desde a etapa seis à dezanove, onde acabou por ter uma quebra de rendimento até ao final da competição, ficando apenas no 21º posto da geral individual, no final da prova.
É o atual campeão da Volta à Espanha e só por isso já diz muito das suas capacidades. Esta temporada, venceu uma etapa na Volta à Andalucia e ganhou o contrarrelógio individual no Paris-Nice.
Não leva o seu irmão para o ajudar, mas vai contar com a ajuda de nomes como: Esteban Chaves, o jovem Lucas Hamilton e o experiente Mikel Nieve.
Dado curioso: Por causa do deslize do ano passado, Simon já veio a público, dizendo que não vai correr de forma tão agressiva nos primeiros dias de competição.
Miguel Ángel López
O colombiano fechou no pódio tanto no Giro como na Vuelta do ano passado, ambas em terceiro lugar. Este ano, já ganhou a geral individual da Volta à Colômbia, uma etapa da Volta à Catalunha e a geral da mesma.
Mesmo havendo muito contrarrelógio neste Giro, López conseguir-se-á defender melhor em relação aos especialistas, isto porque serão contrarrelógios com muita subida.
A Astana leva um bloco forte no apoio ao seu líder, nomes como: Pello Bilbao, Dario Cataldo, Davide Villella, Jan Hirt e principalmente Ion Izaguirre serão preciosas ajudas nas pretensões da equipa.
Dado curioso: López nunca ganhou uma etapa no Giro.
Vincenzo Nibali
O “tubarão de Messina” já não vence há mais de um ano, é verdade, teve um ano de 2018 muito aquém das expetativas. Mas o italiano nesta temporada encontra-se à procura de redenção e quer provar que ainda é capaz de lutar com os melhores. A par de Tom Dumoulin, são os únicos ciclistas que vão estar presentes nesta edição que já ganharam o Giro de Itália. No entanto Nibali é o único que já ganhou as três Grandes Voltas!
Nibali anda bem no contrarrelógio, mas não consegue obter as mesmas performances de Roglic ou Dumoulin, vai ter que se defender o melhor que sabe. Nas etapas de montanha, o italiano consegue andar com os melhores e vai ter uma armada italiana de peso para o ajudar, nomes importantes como: Valerio Agnoli, Damiano Caruso e principalmente Domenico Pozzovivo.
Nesta temporada, teve como melhores prestações, o oitavo lugar na Milan-Sanremo e a prestação na Liège-Bastogne-Liège em que fechou igualmente no oitavo posto. No Tour of the Alps, andou sempre com os melhores, fechando a geral individual no terceiro lugar e conseguiu ainda um segundo lugar na quarta etapa da prova italiana.
Haverá muita gente na estrada a apoiar a Team Bahrain-Merida, visto que têm em Nibali, um dos ciclistas mais acarinhados dentro do Ciclismo italiano, as esperanças de uma boa prestação nesta edição.
Dado curioso: Nibali tem a alcunha de “shark” desde os escalões mais novos, devido ao facto de adorar correr ao ataque.