Outsiders
Alguns ciclistas merecem uma menção honrosa, para o que aí vem nestas três semanas de Ciclismo.
Mikel Landa (Movistar) – O espanhol da Movistar tem uma vitória nesta temporada, na Settimana Coppi e Bartali. Conseguiu alguns pódios e fez um sétimo lugar na Liège-Bastogne-Liège. Vai ser o principal líder da Movistar, com as ausências de Quintana e Valverde. Alcançou o pódio (3º lugar) no Giro de 2015 e em 2017 não foi além de um 17º lugar.
Richard Carapaz (Movistar) – O equatoriano ganhou recentemente a classificação da Volta às Astúrias e uma etapa da mesma. O ano passado ganhou a etapa oito do Giro, terminando a prova num honroso quarto lugar. Certamente que vai liderar a equipa juntamente com Mikel Landa.
Rafal Majka (Bora-Hansgrohe) – Majka não sabe andar mal no Giro, das três vezes que correu esta Grande Volta, fechou sempre no top dez. No primeiro ano (2013) acabou no sétimo lugar, na segunda vez que correu o Giro (2014), acabou em sexto, contudo foi em 2016 que alcançou a melhor posição de sempre com um quinto lugar. É um ciclista bastante consistente nas Grandes Voltas. No entanto, este ano, dos 25 dias de corrida que apresentou, ainda vimos pouco dele.
Bob Jungels (Deceuninck-QuickStep) – O luxemburguês já andou de rosa em 2016 e 2017, acabando por fechar no top 10 nessas edições. Ganhou a etapa 15 em 2017 à frente de Quintana e Pinot. É mais um especialista no contrarrelógio, portanto tem aqui um percurso este ano, à sua altura.
Ilnur Zakarin (Katusha-Alpecin) – O russo já ganhou uma etapa no Giro em 2015 e alcançou um quinto lugar na geral em 2017. É a principal aposta da Katusha e pode ser um ciclista a intrometer-se nos lugares do top dez.
Ion Izaguirre (Astana) – Este ano, já ganhou a Volta à Comunidade Valenciana e a Volta ao País Basco. Ficou em segundo na geral individual da Volta à Andalucia, apenas atrás do seu companheiro de equipa, Jakob Fuglsang. Ganhou uma etapa no Paris Nice e já alcançou vários top dez. Claramente um nome a apontar para os primeiros dez da geral individual.
Bauke Mollema (Trek-Segafredo) – É um ciclista muito combativo, já fechou em sétimo lugar no Giro de 2017 e conta já com muita experiência em Grandes Voltas. Este ano tem aparecido várias vezes no top dez, como no caso da Flèche Wallone. Conta apenas com 22 dias de corrida nas pernas e aponta a um lugar nos primeiros dez, caso não consiga, poderemos vê-lo nas últimas semanas a tentar caçar etapas.