AS DESILUSÕES
Post #ParisRoubaix Faces.
There are thousands of words to say about this year’s @Paris_Roubaix but first of all let’s start with a round of applause for all those who completed this day in Hell 👏 @mathieuvdpoel was our top finisher in 9th! pic.twitter.com/AzDvFSYaTW
— Alpecin-Fenix Cycling Team (@AlpecinFenix) April 17, 2022
Mathieu Van der Poel – A corrida de Van Der Poel não foi péssima, mas, tendo em conta a qualidade das suas exibições nas corridas precedentes e o esforço hercúleo dos seus colegas de equipa, que estiveram ao seu serviço durante toda a jornada, um nono lugar deixa um pouco a desejar para este grande campeão, que nunca vira a cara à luta.
And how was your day?#ParisRoubaix
Photo: @BeelWout pic.twitter.com/LmNJYdtr0t
— Quick-Step Alpha Vinyl Team (@qst_alphavinyl) April 17, 2022
Quick-Step Alpha Vinyl Team – A “rainha das clássicas do Norte”, a Quick Step, procurava redimir-se dos seus resultados paupérrimos nas clássicas do empedrado este ano. Taticamente, a corrida da equipa foi quase imaculada, sempre a colocar ciclistas nas movimentações importantes, mas os azares voltaram a bater à porta, o que os impossibilitou de obter a classificação final desejada. Independentemente disso, os patrocinadores investem dinheiro nas equipas para que elas atinjam objetivos, que não foram atingidos. Por esse motivo, esta classificação é atribuída não só com base no Paris-Roubaix, mas na globalidade das clássicas do Norte.
Yves Lampaert hit by a spectator on the second last sector of @Paris_Roubaix pic.twitter.com/rFbtoQO8pd
— Alex Rasmussen (@alexfalkeman) April 17, 2022
Os espetadores – Como nota final, há que fazer uma chamada de atenção para aqueles que aguardam a passagem dos ciclistas na berma da estrada. Já é mais do que evidente que o comportamento dos espetadores que ladeiam os heróis do empedrado pode ter uma grande influência no desfecho final da corrida e, mesmo quando não o tem, o respeito é sempre imperativo no desporto, que apenas pode perdurar baseado em princípios e valores de dignidade e respeito. Numa corrida como esta, que possui bastantes particularidades, na eventualidade de não se saber como assistir à mesma, é preferível que se fique em casa. Um exemplo de uma situação infeliz causada pelos espetadores (nesta edição) deu-se a menos de 10 km da meta, quando Yves Lampaert, da Quick-Step, que tinha francas possibilidades de disputar o pódio, foi derrubado por um fã, que, muito provavelmente, não desejava que nada daquilo tivesse acontecido. O “Inferno do Norte” já é dificílimo de concluir para os ciclistas, portanto, não o tornemos mais infernal.