RECOMPENSA DE ROUBAIX PARA OS AUDAZES
Oggi ci sarebbe dovuta essere la #ParisRoubaix… 😭
E siccome ci manca, vi ricordate quella del 2019?Con “Una volata principesca!” Philippe Gilbert faceva sua la Roubaix! 🙌🚴♂️👑#EurosportCICLISMO pic.twitter.com/JTJp15tCdw
— Eurosport IT (@Eurosport_IT) April 12, 2020
2019 foi o terceiro e último ano de Gilbert na Quick-Step. O vencedor de três monumentos distintos tinha a Paris-Roubaix como um dos grandes objetivos dessa temporada e para isso trabalhou. Apesar de estar a mostrar toda a sua valia como gregário de luxo nesse ano; individualmente, encontrava-se uns furos abaixo do que seria de desejar nas clássicas belgas do empedrado, mas tudo isso foi esquecido, miraculosamente, no dia 14 de abril.
No 14.º dia do mês de abril, disputou-se o monumento francês, a Paris-Roubaix, e Philippe, desde cedo, mostrou ao que vinha: passou com confiança o Trouée d’Arenberg, apresentou-se sempre bem colocado e, a cerca de meia centena de quilómetros do final da competição, atacou em conjunto com outros elementos. Daí para a frente, não se inibiu de atacar e, quando o alemão Nils Politt atacou de forma decisiva, Gilbert foi o único com capacidade para o seguir, o que levou a corrida para um sprint a dois, no velódromo de Roubaix, no qual o belga levou a melhor. Com isto, a Gilbert só lhe ficava a faltar a Milano-Sanremo, “La Primavera”, que nunca veio a vencer.
A DESPEDIDA
Philippe Gilbert retired today. His palmares:
World Champion
2xLombardia
Flanders
Roubaix
Liege-Bastogne-Liege
4xAmstel
2xOmloop
2xBrabantse
2xGran Piemonte
2xParis-Tours
Strade Bianche
Fleche Wallonne
San Sebastian
Quebec
2xNational Champion
National ITT Champion
11 GT stages— CafeRoubaix (@CafeRoubaix) October 9, 2022
Após 20 anos como ciclista profissional e 80 triunfos, com passagens por várias equipas, tais como: a Française des Jeux, a Lotto, a BMC e a Quick-Step; Philippe Gilbert optou por colocar um ponto final na sua impressionante carreira, no passado dia 9 de outubro, na Paris-Tours (venceu a prova por duas vezes).
Com 40 anos de idade, o “javali das Ardenas” despediu-se de uma modalidade na qual foi interveniente ativo e dinamizador principal no século XXI. Na memória, fica um legado único, que é o suficiente para emocionar fãs por todo o mundo. Gilbert é a História viva do ciclismo e nunca o deixará de ser. Apenas resta imaginar o quão mais lendária (ainda) teria sido a sua carreira e o seu palmarés com um triunfo na “La Primavera”.
Obrigado, Philippe!