MAIORES FEITOS PESSOAIS
PROTAGONISTA DE UMA DAS MELHORES ETAPAS DA HISTÓRIA DA VUELTA
Tom Dumoulin 🇳🇱 wins Stage 9 of the 2015 Vuelta a España to Cumbre del Sol. Benitachell (168km) This was one of the most exciting stages of the Vuelta ever.
2nd – Chris Froome 🇬🇧
3rd – Joaquim Rodríguez 🇪🇸#Vuelta pic.twitter.com/LnO4EzihaW— Pro Cycling Memories (@ClipsCycling) October 31, 2020
O que Tom Dumoulin fez na nona etapa da Vuelta de 2015 ainda hoje, já depois de ele ter mais de duas dezenas de vitórias na carreira e de se ter estabelecido como um dos melhores ciclistas da última década, é tido como algo inacreditável e quase inexplicável. Com 24 anos de idade, o jovem Tom decidiu mostrar ao que vinha, na chegada a Cumbre del Sol: suportou toda a dureza da última subida, aguentou a produção elevada de ácido lático e superiorizou-se com classe e imprevisivelmente a lendas da modalidade, como Chris Froome, Alejandro Valverde e Joaquim Rodríguez e a outros craques, como Nairo Quintana e Fabio Aru.
Essa Volta a Espanha (2015) de Tom Dumoulin foi absolutamente impressionante, tendo constituído a afirmação da sua qualidade, mas nesta etapa, em específico, presenteou os espetadores com algo de sobrenatural. De relembrar que o neerlandês chegou a envergar durante bastante tempo a camisola de líder da competição, mas acabou por perdê-la, com bastante honra, na penúltima etapa da prova, tendo finalizado no sexto lugar da classificação geral.
CAMPEÃO DO MUNDO DE CONTRARRELÓGIO EM 2017
#ICYMI This happened yesterday! @tom_dumoulin, the new World TT Champion. #KeepChallenging 🌈🏅
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— Team DSM (@TeamDSM) September 21, 2017
Em 2017, Tom Dumoulin já havia ganho todo o tipo de contrarrelógios, acumulando mais de dez vitórias em esforços contra o cronómetro, faltando-lhe apenas acrescentar a medalha de ouro no campeonato do mundo de contrarrelógio à já bem preenchida “vitrine doméstica”. Esse feito foi alcançado a 20 de setembro de 2017, em Bergen, na Noruega. O neerlandês partiu para a prova com o estatuto de favorito e não sucumbiu à pressão, assumindo o favoritismo e “exterminando” as aspirações dos rivais. Tom foi muito regular durante todo o percurso e, no topo do Mount Floyen (linha da meta), acabou por bater o esloveno Primoz Roglic por aproximandamente um minuto e outros especialistas na disciplina (Chris Froome, Nélson Oliveira e Vasil Kiryienka) por quase um minuto e meio
VENCEDOR DO GIRO DE 2017
Tom Dumoulin is the first Dutch winner of the Giro.#Giro100 pic.twitter.com/GVApipBF52
— Giro d’Italia (@giroditalia) May 28, 2017
A primeira e única grande volta vencida por Tom Dumoulin foi o Giro de 2017, no qual se mostrou ser um ciclista verdadeiramente completo: ganhou um contrarrelógio com autoridade (etapa 10), triunfou numa chegada em alto com categoria (etapa 14), soube gerir os esforços na alta montanha com recurso ao seu soberbo “motor a diesel”, não desabou perante situações mais difíceis (toilet break da etapa 16), aguentou os ataques poderosíssimos dos experientes Vincenzo Nibali e Nairo Quintana e resistiu à dureza das três semanas de competição. A maglia rosa envergada por Tom Dumoulin traduziu um desempenho completo do neerlandês na competição, que foi ganha por quem realmente mereceu. O Giro de 2017 é, indubitavelmente, a conquista mais notável do extenso palmarés de Dumoulin.