VICE-CAMPEÃO OLÍMPICO DE CONTRARRELÓGIO
🥇@rogla 🇸🇮
🥈@tom_dumoulin 🇳🇱
🥉Rohan Dennis 🇦🇺Men’s ITT Podium at the @Tokyo2020 @Olympics
#Tokyo2020 | #Olympics pic.twitter.com/ZAnZyB0n1T— UCI (@UCI_cycling) July 28, 2021
No início de 2021, Tom Dumoulin debateu-se com problemas de motivação e decidiu fazer uma pausa para avaliar a sua permanência na modalidade, havendo dúvidas se este regressaria ao ciclismo profissional. Felizmente para os aficionados, “the butterfly of Maastricht” optou por voltar já na segunda fase da época, revigorado, com um objetivo preciso em mente, a prova de contrarrelógio dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em Tóquio, Dumoulin surpreendeu tudo e todos, pois, com pouco mais de dez dias de corrida acumulados, desde que retornara ao primeiro escalão do ciclismo mundial, acabou por conseguir preparar de forma quase ideal o seu objetivo e obteve a medalha de prata na prova de contrarrelógio, fazendo apenas pior do que Primoz Roglic. Para alguém como Dumoulin, um segundo lugar nunca seria algo a realçar em situações normais, mas esta não era uma situação usual: Tom havia regressado à competição em junho e tinha batido ciclistas que se preparavam desde o início do ano para aquela prova, o que comprovou a capacidade física única do neerlandês e a sua imensa força de vontade.
A DESPEDIDA
Tom Dumoulin ended his fantastic career today. Giro d’Italia winner, TDF podium, stage wins in all 3 GTs, ITT 🌈, two 🥈 at Olympics… My favourite Tom moment though was when he outclassed the Italians at the Giro route presentation. 😎 Grazie, @tom_dumoulin ! https://t.co/YG0O9dl1VQ pic.twitter.com/UZLgB4FXrI
— Mihai Simion (@faustocoppi60) August 15, 2022
Ao fim de 12 temporadas como ciclista profissional e de 22 vitórias (17 delas em contrarrelógios ou prólogos e com etapas conquistadas nas três grandes voltas), com passagens por equipas como: a Rabobank Continental Team, a Argos-Shimano, a Giant-Alpecin, a Sunweb e a Jumbo-Visma; Tom Dumoulin decidiu pôr um termo à sua espetacular carreira no passado mês de agosto.
Com apenas 31 anos de idade, Tom Dumoulin despediu-se de um desporto ao qual deu tanto, que lhe deu tanto e que, quem sabe, ainda mais lhe poderia ter dado. Para trás, deixa um legado incrível no que diz respeito à arte do contrarrelógio e, ainda que possa não estar diretamente envolvido no desporto, continuará a ser recordado como um ciclista consensual, que sempre foi honesto consigo mesmo e que, através do exemplo, alertou para a necessidade de se dar também relevância à saúde mental dos atletas de alta competição.
Obrigado, Tom!