Na etapa seguinte, a chegada a Colmar trazia a dúvida se os sprinters conseguiam discutir a vitória ou se a etapa seria indicada para os puncheurs. Com a subida final a ter o seu topo já dentro dos 20 quilómetros finais, iria depender do ritmo a que fosse feita a escalada.
A Bora-Hansgrohe trabalhou e levou Peter Sagan à vitória. O eslovaco, desde a primeira etapa que vestiu de verde, beneficiou do facto de Teunissen ter de vestir a amarela até à terceira etapa.
Sagan foi claramente o mais forte contra a concorrência de Wout Van Aert (2º), Trentin (3º), Colbrelli (4º) e Van Avermaet (5º).
Alaphilippe manteve o seu primeiro lugar na geral individual, agora com 14 segundos de vantagem sobre Van Aert.
Ao sexto dia de prova chegou a primeira meta em alto. Com a chegada à La Planche des Belles Filles houve a intenção por parte das equipas de terem um homem na frente. A fuga foi numerosa com nomes como: De Gendt, Wellens, Ciccone, Pauwels, Meurisse e Teuns na frente da corrida.
O grupo da fuga ganhou tempo precioso quando ninguém parecia querer trabalhar mais atrás no pelotão. A Movistar acabou por reduzir o tempo, mas não foi suficiente para evitar o sucesso da fuga. Dylan Teuns conseguiu deixar para trás no final o seu colega Ciccone e levantou os braços para a vitória. Ciccone ficou em segundo lugar, a onze segundos do primeiro e Xandro Meurisse fez terceiro, a 1m:05s. Barguil e Landa ainda mexeram no grupo dos favoritos, mas sem grande sucesso.
Thomas foi o primeiro a chegar no grupo dos favoritos, acabando a 1m:44s. Pinot e Alaphilippe ficaram a dois segundos de Thomas. Nesta etapa, Enric Mas perdeu 2m:17s, Mollema e Kruijswijk perderam 2m:19s, Nibali perdeu 2m:35s e Bardet a perder 2m:53s! Mais de um minuto para Thomas.
Na geral individual, Ciccone estava a 1m:43s de Alaphillipe, e com o sexto lugar do francês, mais as diferenças de tempo, o italiano acabou por ganhar a amarela. Pela primeira vez víamos Ciccone a liderar uma Grande Volta.