Forças equiparadas em início de temporada | Saltos de Esqui

    O início da competição no sábado seria marcado pelas voláteis condições de vento e pelas temperaturas que teriam de ser enfrentadas pelos saltadores, com estas a cifrarem-se nos 3 graus negativos. A primeira ronda, que contaria com a desqualificação do adolescente caseiro de apenas 18 anos, Danil Sadreev, por irregularidades com o tamanho do fato, seria vencida por Granerud, que voou 133m.

    A vice-liderança ia sendo pertença de Karl Geiger, com o mesmo a saltar 134.5m, mas a ser penalizado pelas condições das quais dispusera. A fechar o pódio, por estes momentos ia estando o samurai Ryoyu Kubayashi, com um registo na casa dos 129m.

    Ainda na luta por medalhas, pareciam estar o recordista do trampolim Robert Johansson, fazendo 131.5m, e o austríaco Daniel Huber, que averbara menos meio metro face ao bigode viking. Aquém do esperado no seu primeiro salto estavam Marius Lindvik e o super campeão Kamil Stoch, respetivamente 18º e 20º posicionados.

    Quem não garantiria marca suficiente para progredir para a segunda ronda seriam o polaco Piotr Zyla e o campeão olímpico em trampolim normal, o germânico Andreas Wellinger, que assim ficariam a zeros na primeira prova da nova temporada. Realce-se ainda que a diferença entre os dois primeiros da tabela era apenas de quatro décimas de ponto.

    Com a noite a cair em solo soviético, mas com o vento a perder alguma da intensidade, foi com o  portão seis a manter-se que a segunda ronda se pautaria e, regra geral, por registos bem inferiores aos que se assistiu na ronda inaugural.

    A exceção seria Kamil Stoch que, após assinalar um primeiro salto de 117m, forçaria a nota assinalando 125m no segundo. Tal marca valeu-lhe uma ascensão de 15 posições, acabando no quinto posto. O japonês Naoki Nakamura, muito consistente ao longo de ambos os saltos, rubricaria o melhor resultado da carreira, quedando-se pelo quarto lugar. Inesperadamente, e contrariando todas as previsões, Granerud falharia em toda a escala, registando uma segunda marca de apenas 115m, perdendo toda a vantagem que trazia, acabando no bronze.

    Em segundo, finalizaria o mais novo do clã Kobayashi, Ryoyu, que, apontando 131m no segundo registo, lançava uma feroz  candidatura à reconquista de um troféu, já por ele levantado em 2019.

    Quem venceria, e por esse motivo envergaria o dorsal vermelho de líder à entrada da segunda etapa do campeonato, seria Karl Geiger, que assinava um segundo voo de 133m. Marcus Eisenbichler, apenas sexto, prometia ser mais um a “saltar” para o rol de nomes fortemente capazes de afrontar Granerud.

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.