Forças equiparadas em início de temporada | Saltos de Esqui

    No dia seguinte, seriam 70 os destemidos “homens pássaro” a fazerem-se ao trampolim “cegonha”, para uma qualificação que apuraria os melhores 50 para a prova a ter lugar uma hora depois.

    A ronda qualificativa ficaria marcada pela pouca qualidade dos registos efetuados, sendo que Eisenbichler venceu-a com escassos 120.5m, secundado pelo vencedor no dia anterior, o compatriota Karl Geiger, que fizera 119m, e pelo norueguês Robert Johansson, que voara mais dois metros que Eisenbichler. Nota ainda para os 119.5m pertencentes ao local Danil Sadreev, bem como para os 118.5m do finlandês Niko Kytosaho, respetivamente quarto e quinto. Granerud, apenas sexto, parecia abrir lugar para outros nomes, tal como o de Stoch, que se qualificava apenas em 23.º.

    Desta feita, Kraft garantia presença na prova, mas apenas com o 43º melhor registo. Sorte diferente seria destinada ao caseiro Evgeniy Klimov e ao esloveno Domen Prevc, que não conseguiam acesso aos melhores 50, tal como o japonês Ryoyu Kubayashi, desqualificado devido a irregularidades nas medidas do fato.

    Com a neve a fazer-se sentir, e de que forma, no trampolim Stork, a ronda inicial era igualmente pautada numa fase preambular por um vento que se ia apresentando bastante forte, mas que foi decrescendo de intensidade ao longo da mesma. Quem, findados 50 saltos, ia liderando era Halvor Egner Granerud, que voara 134m. Em segundo, a mais de cinco pontos, ia estando o austríaco Jan Hoerl, com 126.5m.

    Em terceiro, por estes momentos, estava o vencedor da primeira prova da temporada, Karl Geiger, com a mesma marca do vice-líder. Daniel Huber, em quarto, registava o segundo salto mais distante do dia, 127.5m, sendo que no quinto posto ia militando o esloveno Cene Prevc, que averbara 123.5m.Tal como o sexto classificado, o ex-medalhado de bronze em trampolim normal em mundiais e recuperado de lesão grave, o helvético Killian Peier, um posto adiante de Eisenbichler.

    Quem se via a contas com o afastamento precoce da competição, e, por isso, fora dos derradeiros 30 registos, eram dois membros do exército polaco: Piotr Zyla e Kamil Stoch. Por outro lado, apurados para a ronda final, de forma algo surpreendente, saudavam-se as presenças do “Harry Potter” suíço Simon Ammann, tetra campeão olímpico, agora com 40 anos, e do búlgaro Vladimir Zografsky, em tempos idos campeão do mundo de juniores.

    Era debaixo de mais um forte nevão, já com a noite como pano de fundo, mas com o vento cada vez mais calmo, que se desenrolaria a ronda final, com a mesma e numa fase inicial a ficar marcada pelos 127.5m assinados por Stephan Kraft, que lhe permitiram “trepar” desde um desapontante 14.º posto terminando com sabor a bronze.

    O segundo lugar, esse, ficaria para Geiger, que perdia fulgor, efetuando apenas 122m. Granerud, com mais meio metro face ao seu rival germânico, venceria a prova, recheando assim o seu curriculum com a 12ª vitória da carreira.

    Quanto a Jan Hoerl, acabaria por sucumbir à pressão, afundando-se, irremediavelmente, na 24ª posição. Destaque ainda para o oitavo posto rubricado por Eisenbichler, para o sexto de Killian Peier e para o melhor resultado de toda a carreira na Taça do Mundo de Saltos de Esqui de Cene Prevc, a quinta posição.

    Quanto à geral, a mesma vai sendo liderada por Karl Geiger com 180 pontos, sendo que Granerud regista um déficit de 20 pontos em relação ao seu oponente.

    A luta, essa, promete ser leal, renhida e taco a taco, com os próximos episódios a estarem reservados já para Ruka, na Finlândia, no próximo fim de semana.

    Já sabe que o seu BNR apresentará semanalmente um resumo das incidências de toda a competição.

    Foto de Capa: FIS Ski Jumping

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.