Itália com medalhas inesperadas | Esqui Alpino

Slalom Gigante Masculino

Nesta prova, o ouro foi para a seleção francesa, pelos esquis de Mathieu Faivre, que apenas compete nesta disciplina. Diga-se que, apesar de reconhecer imenso valor ao esquiador do clube de Ski de Nice, o mesmo não figurava entre as maiores hipóteses da minha lista de possíveis medalhados, uma vez que ocupava o 13º lugar do ranking desta disciplina.

No lugar da prata, terminou Luca De Alibrandini, que tão pouco era possibilidade para conseguir o pódio, sendo que este foi uma das grandes surpresas dos Campeonatos do Mundo, no que diz respeito às disciplinas técnicas foi, para mim, a segunda maior. O bronze coube ao austríaco, Marco Schwarz, que juntou este metal ao ouro obtido no Combinado alpino. De acrescentar que a diferença entre os medalhados foi de somente 0,87 segundos.

O luso, natural da Covilhã, Ricardo Brancal, conseguiu um extraordinário 40.º posto, nesta que foi a sua terceira participação em Mundiais, tendo ascendido 18 lugares, face à sua classificação no final da primeira parte da prova.

Slalom Masculino

Na prova que, mais uma vez, teve a honra de encerrar com “chave de ouro” o certame, a Noruega foi a grande dominadora arrebatando duas das medalhas em disputa. O ouro ficou com o inconfundível, devido à posição que adota sob os esquis, Sebastian Foss-Solevaag, autor desta façanha.

A prata ficou com aquela que foi, para mim, a grande surpresa nas disciplinas técnicas, o praticante da Áustria, Adriane Pertl, que apenas somava um pódio em toda a carreira em provas da Taça do Mundo. No degrau mais baixo do pódio logrou ficar o mais célebre esquiador norueguês do momento, Henrik Kristoffersen, que espera deste modo ter dado finalmente um pontapé na crise, dado que a época está a ser uma das mais fracas do atleta de 26 anos.

Acrescente-se que o luso, Baptiste Aranjo, que vive em França e que, embora tenha concluído a primeira manga, não repetiu semelhante cenário na derradeira descida. Diga-se que de entre uma centena de inscritos, foram apenas 37 corajosos os que conseguiram terminar a competição. Um deles foi o desportista de Timor Leste Yohan Goutt Gonçalves, que embora tenha sido o último da classificação, a 46,74 do vencedor, inscreveu o seu nome nos livros deste país de língua oficial portuguesa, ao ser o primeiro daquele país a terminar uma disputa nesta modalidade.

Já sabe que com o BNR, nunca fica fora de jogo. Semanalmente, contamos-lhe o que de mais importante se passa no Desporto.

Diogo Rodrigues
Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.

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