Marius Lindvik: Um nome cada vez mais pronto para a «luta»

    Após um adeus em definitivo a solo austríaco, a Taça do Mundo de Saltos de Esqui fazia escala na Polónia. Depois de Wisla era agora Zakopane a receber a parada de “homens pássaro”. De referir , embora com as devidas restrições , que o público estava de regresso preenchendo as bancadas do Wielka Krokiewa como há muito não se  via. Acrescentar que o trampolim era um K140 cujo  K-Point estava nos 125m e o record datava de 2020  pertença de Yukiya Sato, 147m.

    VENTO ENCURTA FIM-DE-SEMANA COMPETITIVO

     A sexta-feira, como é norma seria destinada para a realização da qualificação para a prova de domingo, mas o Sr. vento não esteve com meias medidas e fazendo imperar a sua força acabaria por adiar o decorrer da mesma. Assim sendo, os fãs veriam apenas dois dias de evento.

    ESLOVÉNIA APROVEITA AUSÊNCIAS PARA SAIR NA FRENTE

    Com condições bem mais brandas, ainda que não as desejáveis, teria lugar a terceira disputa coletiva da temporada com nove equipas á partida. Isto após duas em duas para os austríacos, que desfalcados de Kraft poderiam dar aso a surpresas!  As baixas não se ficavam por aqui pois Kubacki e Stoch para  a nação anfitriã e Johansson para os noruegueses também se viam arredados do fim-de-semana.

    Aproveitando as vicissitudes  e apresentando superior regularidade os eslovenos comandavam com Peter Prevc, Lanisek, Zajc e Cos a deterem uma importante, mas não decisiva vantagem face aos germânicos: Freund, Geiger, Leyhe e Eisenbichler que encurtavam terreno após um pálido começo. A mais de dez pontos da frente, mas pertíssimo da Alemanha encontrava-se um competente exército nipónico: Nakamura, Yukiya Sato e os manos Kobayashi, que relegava  os viquingues: Tand, Lindvik, Granerud e Pedersen para uma incómoda quarta posição. Quem desapontava e muito era a segunda linha austríaca: Huber, Hoerl, Tschofenig e Aigner, que viam distantes as hipóteses de averbar novo sucesso. Ainda piores, afundados na sexta posição estavam os caseiros: Zyla, Wasek, Wolny e Hula, incapazes de puxar pelo público. Russos e checos, embora sem brilho também se apuravam para a ronda final, da qual como era mais ou menos anunciado o Cazaquistão era afastado.

    ESLOVENOS VOLTAM AO TOPO TRÊS ANOS DEPOIS

    Com as seleções de volta ao trampolim, as condições mostravam-se bem melhores, algo que originaria um aumentar de qualidade das marcas rubricadas das quais destaco o mega salto de Eisenbichler, 141.5m, insuficientes para abalar a confiança eslovena, com estes a voltar três temporadas depois a vencer uma competição do género. Em segundo concluíam os bávaros, conseguindo-o após a falha de Ryoyu na última manga, com os asiáticos a contentarem-se com o bronze seguidos da Áustria, líder da Taça do Mundo de Nações, da Noruega e dos caseiros. Já na cauda do pelotão as posições não se alterariam. Assim todos canalizavam esforços para o dia seguinte.

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.