A FIGURA
Halvor Egner Granerud – Sempre muito esclarecido, e mesmo tendo admitido que os nervos se poderiam apoderar de si, mascarou essa situação sempre de modo exemplar e adotando uma fácies onde isso parecia não estar visível. Calma, consistência e assertividade foram palavras ilustrativas de um triunfo que nunca esteve verdadeiramente em causa. Granerud é já aos 26 anos o atleta mais vitorioso do seu país nesta modalidade e parece ter tudo para conquistar ainda mais. Um seríssimo candidato a alcançar grandes recordes, podendo ser um dos melhores de sempre!
A DESILUSÃO
Coletivo germânico – O “borrego” durou mais um ano, sendo que este foi dos piores dos últimos para a Alemanha nesta competição, falo de um jejum que já dura desde 2002, altura em que Sven Hannawald venceria e logo fazendo um póquer! Com Eisenbichler, Geiger e Wellinger a serem os atletas mais cotados do país aos dias que correm, seria, no entanto, o novato Raimund quem melhor estaria destacando-se de uma exibição coletivamente confrangedora. Depois de num passado recente: Geiger, Freund ou Freitag terem sido sempre apontados a vencer o torneio, salvo melhor opinião, não vejo ninguém com capacidade para almejar ao mesmo nos próximos longos anos. É caso para afirmar: renovação é urgente, tanto em termos de nomes como no capítulo técnico!