O Sata Rallye Açores acabou no fim de semana passado e foi realmente de ouro, ou não fossem os 50 anos da prova. Para concluir a cobertura que o Bola na Rede fez da prova do ERC vou-vos deixar algumas notas finais.
Para quem acompanha a prova há vários anos é notório que a quantidade de continentais, madeirenses e estrangeiros que acompanham a prova vem a aumentar de ano para ano. Este ano tive a oportunidade de encontrar bandeiras da Hungria, da Letónia, da Noruega, do Brasil e do Reino Unido, além de um número crescente de bandeiras madeirenses e de cidades de Portugal Continental. As bandeiras dos Açores também estão cada vez mais presentes; além das dos Açores também aparecem bandeiras da FLA (Frente de Libertação dos Açores). Mas nas bandeiras o grande destaque deste ano tem de ir para a Letónia. Uma bandeira enorme acompanhada por uma falange de loiras e loiros que se destacavam nos locais que escolhiam para ver a prova.
Outro ponto importante para a prova foi a lista de inscritos de que já se falou, que além da quantidade tinha também muita qualidade. Durante muitos anos via-se dez carros e o resto arrastava-se para chegar ao fim (não se trata necessariamente destes números). Este ano foram uns 30 ou mais carros bem pilotados; vê-los passar nas estradas dava gosto, e aqui tenho de voltar a destacar os pilotos dos Juniores. Com carros menos potentes do que os dos candidatos à vitória na geral dão um espetáculo tão bom como estes. Para ajudar claro que contam os carros como os Peugeot 208 R2 e os Opel Adam R2, que são carros interessantes de ver passar quando bem conduzidos.
O acompanhamento feito pelos meios de comunicação regionais é impressionante, sendo que as rádios dedicam estes dias praticamente só à prova. Os jornais dedicam as páginas iniciais à prova, e a RTP Açores teve durante todos os dias de prova um programa de hora e meia, fora os diretos da Super Especial e da City Stage. O número de jornalistas estrangeiros também tem vindo a aumentar. Fora este acompanhamento existiram durante a prova pelo menos oito guias diferentes de antevisão e com os mapas da prova. Um número impressionante!
Este ano a prova fez-se acompanhar por muito sol, o que proporcionou imagens muito boas em vários troços, com especial destaque para as Sete Cidades. O sol foi tanto que este que aqui vos escreve ficou com a cara e os braços num estado não muito bonito mas com a lição aprendida: protetor solar não é só quando se vai para a praia.
Para concluir estas notas finais da prova de 2015 quero apenas referir algo que é recorrente por quem visita a prova açoriana pela primeira vez e mesmo para quem repete a prova. Falo da dificuldade que os troços de São Miguel apresentam e o gozo que estas dificuldades dão aos pilotos por experimentarem de tudo um pouco na ilha. A beleza da prova também é referida por todos. Este conjunto de fatores faz com que seja referida por vários pilotos como a melhor prova do ERC, e eu gosto de pensar que o é.
A cobertura da prova:
Antevisão
Dias 0 e 1
Dia 2
Dia 3