Boogity, boogity, boogity, let’s go racing

    Um dos estereótipos do povo americano é o de não saber curvar um carro e quando sabe só curva para a direita. Um dos desportos lá por terras de Tio Sam que tem mais seguidores é a Nascar, onde se encontram as tais pistas ovais que vemos nos filmes de Hollywood. 

    Ora bem, o campeonato americano de stock cars começou e não podia ter sido noutra pista sem ser Daytona. A oval de Daytona é uma das pistas mais emblemáticas das corridas de Nascar.

    William Bryon, no mítico carro #24 (outrora pertencente a Jeff Gordon – para os aficonados de Gran Turismo 5 este nome é familiar), fez a pole para a primeira corrida do campeonato, mas não aguentou muito tempo lá na frente. Quem acabou por liderar foi Matt DiBenedetto. Volta 15 e todos os carros da Ford foram às boxes para atestarem combustível para chegarem ao fim da primeira etapa. Volta nova viu bandeira amarela, devido ao pneu furado de Corey Lajoile e, mais uma vez, existiram pilotos que escolheram vir às boxes, sendo que aqui Ricky Stenhouse Jr. herdou a liderança.

    A 20 voltas do fim da etapa, e usando a linha de baixo – os carros de Nascar através de cones de ar conseguem ultrapassagens espetaculares, por isso é que quando vemos uma destas corridas eles costumam formar duas a mais linhas –, Kyle Busch chegou à liderança, trazendo consigo Danny Hamlin e Alex Bowman. Quase no fim da etapa Kurt Bush fez um pião que levou também Bubba Wallace Jr., Jamie McMurray e Tyler Reddick. Mas uma paragem nas boxes para alguns pilotos. Até ao fim da primeira etapa, Kyle Bush manteve a liderança, ficando assim com os pontos desta. 

    Corey LeJoie levou um pintura muito divertida para Daytona, com a sua cara no capô do Ford
    Fonte: NASCAR

    Segunda etapa começou na volta 66, com Joey Logano na frente, após mais um período onde os carros foram às boxes. Como já tinha acontecido na primeira etapa, os Ford fizeram na volta 72 mais uma paragem em grupo. Quem acabou por chegar à pimeira posição foi Matt DiBenetto, com 25 voltas para o fim da segunda etapa. Aí, com o trabalho de vários pilotos nas suas filas, a liderança mudou outra vez. Desta vez, Ryan Blaney chegou-se à frente e teve que sofrer um pouco para ficar com a vitória nesta segunda etapa, já que Byron ainda tentou um forcing final.

    Terceira e etapa final da primeira ronda em Daytona viu o primeiro “big one” (designação qe se dá a um acidente que tira muitos pilotos da corrida – para terem uma melhor compreensão podem recorrer ao filme da Disney “Cars” onde o personagem principal consegue passar por um destes acidentes) da temporada. Com Denny Hamlini na liderança do pelotão na volta 191, Paul Menard tocou em DiBenetto e foi aqui que se deu o “big one”.

    Vinte e cinco minutos depois, a Nascar já tinha acabado de limpar tudo na pista e a corrida retomou a bandeira verde. Mas foi preciso prolongamento para conhecermos o vencedor da corrida. Hamlin conseguiu chegar à frente e a partir daí ninguém mais tocou em ninguém, assim dando-se a tão aguardada bandeira axadrezada. 

    A Toyota conseguiu um 1-2-3 com Danny Hamlin, Kyle Bush e Erik Jones. Já a equipa vencedora foi a Joe Gibbs Racing que dedicou a vitória deste fim-de-semana a J.D. Gibbs, filho do proprietário, que faleceu recentemente.

    Hamlin volta a ganhar em Daytona, depois de já ter triunfado em 2015
    Fonte: NASCAR

    A Nascar Cup Series segue para o circuito de Atlanta já este domingo.

    Foto de Capa: NASCAR

    Artigo revisto por: Rita Asseiceiro

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