Dakar 18: O ‘jogo de corridas’ que até parece realidade

    Paulo Gomes, responsável pelo jogo, falou com o Bola na Rede e o AutoSport, na ComiCon Lisboa. O responsável pelo jogo explicou os vários desafios que o jogo representou no seu desenvolvimento, e a imagem que o jogo pretende transmitir.

    “O jogo em si é um desafio, pela primeira vez temos um mundo aberto muito grande, algo que nunca tinha sido feito. Mas o principal desafio foi com a navegação e como torná-lo real, através do sistema de roadbooks. Mas tivemos muitos desafios diferentes, já tínhamos feito partes de vários jogos, mas este é um passo em frente porque é o nosso primeiro jogo de forma exclusiva. Para o conseguir tivemos de propor à ASO algo diferente do que já tinha sido feito, algo muito arrojado, tornar tudo real. E foi isto que apaixonou as marcas, os pilotos e a própria organização. Tivemos pilotos consagrados a participarem, a jogar, uns a ajudarem mais e outros menos, mas todos a puxarem pelo jogo por reconhecerem o nosso trabalho”.

    Paulo Gomes na ComiCon
    Fonte: Rodrigo Fernandes/bola na Rede

    Várias marcas e pilotos/navegadores trabalharam no jogo, sendo que o desenvolvimento do mesmo ainda está a acontecer.

    “Tivemos o Pedro Bianchi Prata e o Pedro Velosa sempre connosco, sendo ele na parte da navegação. Na forma como se diz as coisas, as frases, as emoções que se transmitem, as informações… É um bocado ridícula a forma como até agora os co-pilotos se comportam nos jogos, sem emoção, e precisamos disto no meio de um desafio. O Bianchi Prata ajudou-nos muito na ‘tradução’ dos roadbooks, para que ficassem mais perceptíveis para todos. Depois tivemos mais um grupo de cinco ou seis pilotos, de várias marcas, que nos ajudaram também. O Sam Sunderland, pessoal da Mini, não o Nani Roma, que só agora está a trabalhar connnsoco, e outros da Red Bull, que tem sido incansável. A Honda também, os pilotos das motas foram os que deram mais ajudas. Agora, cada vez mais recebemos ajudas. A Cristina Herrero, de Espanha, ainda há pouco me ligou a dizer que queria fazer mais coisas. Os japoneses da HINO, a CAN-AM, difícil foi provar que conseguíamos fazer algo desta forma. 25 de setembro é apenas uma etapa, o desenvolvimento continua. Vamos melhorar este jogo, ouvir os jogadores, ouvir os pilotos, ouvir toda a gente que nos quiser ajudar e depois também queremos que os próprios pilotos – já há marcas a fazê-lo – usem o jogo para se prepararem para o Dakar em si. Cada vez temos mais marcas a quererem fazer isso. No próximo ano, vamos ter ferramentas para que os roadbooks sejam automaticamente gerados e partilhados. Além disso, já temos confirmados os jogos de 2019 e 2020”, disse Gomes.

    Está na hora de sentires o que os pilotos sentem na grande aventura que é o Dakar.

    Artigo em parceria com o AutoSport

    Foto de Capa: Dakar 2018

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    Rodrigo Fernandes
    Rodrigo Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
    O Rodrigo adora desporto desde que se lembra de ser gente. Do Futebol às modalidades ditas amadoras são poucos os desportos de que não gosta. Ele escreve principalmente sobre modalidades, por considerar que merecem ter mais voz. Os Jogos Olímpicos, por ele, eram todos os anos.                                                                                                                                                 O Rodrigo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.