O DESAFIO DOS PRIMEIROS ANOS
A jovem inicia-se em 1992, com a participação no Grândola 300 na categoria de motos, ao comando de uma Suzuki DR 350, mas devido a um percalço não logra terminar a competição alentejana.
No ano seguinte compete e vence a 1ª edição da Taça de Portugal feminina de todo-o-terreno, ainda ao serviço da moto do construtor nipónico. Este ano fica também marcado pelo facto da desportista se ter classificado na 8ª posição à geral, na classe 5 (motos até 350cc ).
A SAÍDA PARA O OUTRO LADO DA PENÍNSULA
Corria o ano de 94 e a setubalense permanecia, mas agora a tempo inteiro, no campeonato nacional conduzindo uma Honda DRX 250, concluindo a competição no 12º lugar da já referida classe de motos a quatro tempos. Intercala as atuações entre portas com algumas visitas ao campeonato espanhol de todo-o-terreno, com presenças na Baja de Altacarria onde se quedou pela 5ª posição e na Baja de Aragão onde terminou entre o Top Ten, numa competição que superava os 650Km de extensão.
Estava assim demonstrado todo o talento da à data única mulher lusa a ter competido nesta vertente em certames internacionais.
A MUDANÇA DE CLASSE, MAS NÃO DE OBJETIVOS
No ano seguinte a piloto ainda exclusivamente nas motos conquista, novamente, a categoria senhoras dominando a belo prazer, conseguindo ainda em Kawasaki DRX o 18ºposto na categoria 4 (motos a dois tempos até 400cc).
A AVENTURA ESTENDE-SE A ÁFRICA
Após inúmeras provas em solo lusitano e espanhol, disputando em paralelo ambos os campeonatos, é em 97 que Elisabete e a sua equipa decidem apostar em provas no deserto africano. Tal aconteceria em maio desse ano, quando levam a cabo uma aventura no Rali da Tunísia. Aí de novo com uma Suzuki de maior cilindrada ocupa o degrau intermédio do pódio, na categoria “maratona” de motos até 650cc.