Antevisão Fórmula 1: Um touro vermelho a quebrar a flecha de prata?

    Do trio final, não há muito a dizer, a não ser que a Alfa Romeo parece ser a melhor, mas ainda assim não é tão boa quanto as equipas referidas anteriormente. Estamos a falar de projetos cujo foco é 2022 e as novas regras, e isso significa desligar cedo desta temporada, e esperar por corridas caóticas para recolher um ponto aqui ou ali. Já o vimos acontecer no ano passado (exceptuando a Williams), e este ano acredito que vá ser a única forma de pontuar para a Alfa Romeo, Williams e Haas. A equipa norte americana (mais ou menos), potencialmente a equipa mais fraca, partindo do princípio que não gastaram nenhum dos Tokens de desenvolvimento dos carros para este ano, e já admitiram que o foco é 2022.

    As baterias da Williams apontam para 2022
    Fonte: Fórmula 1

    A temporada de 2021 de Fórmula 1 poderá ser a maior de sempre, com 23 potenciais corridas. Digo potenciais, porque vivemos ainda numa pandemia que poderá obrigar a mudanças de última hora, como inclusive já aconteceu, com o adiamento do Grande Prémio da Austrália para novembro em vez do habitual início da temporada, e o cancelamento do GP do Vietname, este por razões não Covid.

    Apesar de o circuito de Hanoi ficar na gaveta por mais um ano (pelo menos), temos alguns regressos como Zandvoort na Holanda, que já se deveria ter estreado em 2020, Imola e já aqui ao lado, Portimão, que será a terceira corrida da temporada. Temos ainda uma estreia, com o Grande Prémio da Arábia Saudita no circuito citadino de Jeddah. De resto, são tudo caras familiares para os fãs da Fórmula 1.

    Estas 23 corridas, a acontecerem todas, podem trazer novos desafios às equipas, como em termos logísticos e de gestão de cansaço, que se manifestou por várias vezes no ano passado, mas também pela gestão das próprias unidades motrizes e outros componentes. Porque ao contrário de 16 corridas, terão de aguentar mais sete, o que poderá significar que no final da temporada, a fiabilidade dos componentes pode ter um papel significativo na decisão do campeonato.

    Agora, só nos espera ver as luzes apagar, e a borracha a ser queimada a partir das 16 horas de domingo. A partir daí, todas as previsões e suposições serão colocadas ao teste, e aqui entre nós, mal posso esperar.

    Foto de Capa: Fórmula 1

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    O Luís tem 21 anos e é de Marco de Canavezes, tem em si uma paixão por automobilismo desde muito novo quando via o Schumacher num carro vermelho a dominar todas as pistas por esse mundo fora. Esse amor pelas 4 rodas é partilhado com o gosto por Wrestling que voltou a acompanhar religiosamente desde 2016.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.