Daniel Ricciardo | De piloto imprescindível a dispensável da McLaren

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Um dos pilotos mais adorados. A personalidade de Daniel Ricciardo cativa facilmente qualquer fã da Fórmula 1, não é por acaso que o piloto australiano tem um dos maiores “clubes de fãs” da competição. Porém, os últimos tempos não têm sido fáceis.

Há uns anos, Daniel Ricciardo estava entre os melhores da F1, ao serviço da Red Bull Racing, onde conquistou sete Grandes Prémios. O piloto australiano teve vários colegas na marca austríaca: Sebastian Vettel, Daniil Kvyat e Max Verstappen. Retirando o piloto russo, Ricciardo teve dois companheiros de luxo. E o piloto australiano foi, de facto, fundamental nos primeiros tempos do líder do atual campeonato na Red Bull.

Apesar de ter tido algum sucesso na marca austríaca, chegou a ser terceiro classificado no campeonato de construtores de 2014 e de 2016, o piloto australiano rumou à Renault (atual Alpine) em 2019, onde ficou dois anos e tinha altas esperanças. No entanto, Ricciardo não lutou pelo título, tal como ele esperava, e apenas conseguiu dois pódios.

A meio da época de 2020, Ricciardo anunciou que na próxima época (2021),  iria representar a McLaren durante três anos. Apesar de a Renault ter terminado em quinto no campeonato de construtores nos dois anos que representou, Ricciardo estava com medo do futuro da equipa, e queria um projeto mais estável, por isso, decidiu rumar à histórica equipa britânica. Os primeiros tempos foram grandes memórias, tanto para o piloto australiano como para a marca britânica.

Ricciardo voltou a conquistar um Grande Prémio, em Monza, sendo que foi o primeiro piloto, ao serviço da McLaren, a conquistar uma corrida desde o GP do Brasil 2012 e o primeiro 1-2 desde o GP do Canadá 2010 – o seu colega, Lando Norris, ficou em segundo no GP de Itália.

No final da época 2021, Daniel Ricciardo foi o 8.º melhor entre os pilotos, com 115 pontos, e ficou a 45 pontos do seu parceiro, Lando Norris. Além disso, o único 1-2 dos Construtores ao longo da época foi da McLaren.

A atual época não tem sido fácil, de todo, para o piloto australiano. Daniel Ricciardo está a ter uma das piores épocas da sua carreira. Após 13 corridas, o número 3 da F1 conquistou apenas 19 pontos, sendo que está, neste momento, muito atrás de Lando Norris (79 pontos).

Apesar de ser apenas uma época abaixo do ‘normal’, os dirigentes da McLaren não perdoaram. Antes do GP de Mónaco, Zak Brown, CEO da McLaren, afirmou que o piloto australiano não estava a corresponder às expetativas. E nota-se que a relação entre a marca britânica e o piloto australiano não está igual. Ricciardo tem tido menos destaque nas redes sociais da equipa.

Nas últimas semanas, têm circulado rumores de que Oscar Piastri, piloto de reserva da Alpine que recusou continuar na equipa mesmo após a saída de Fernando Alonso, vai rumar à McLaren no próximo ano. Se isto vier a acontecer, Daniel Ricciardo sairá da histórica marca britânica. E não vai sair de mãos a abanar. Segundo os rumores mais recentes, o piloto australiano está a pedir 21 milhões de dólares, como compensação financeira, para rescindir o contrato – termina em 2023.

Apesar de ser um piloto com algum estatuto na F1, bastou-lhe uma época menos positiva para ser considerado ‘dispensável’ para uma equipa de construtores. Impressionante. Contudo, surgem rumores que há equipas interessadas em contratar Daniel Ricciardo. Por isso, seja lá qual for a decisão, vamos ver o piloto australiano na Fórmula 1 em 2023.

Foto de Capa: McLaren

Filipe Torres
Filipe Torreshttp://www.bolanarede.pt
O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.

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