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Valtteri Bottas (Mercedes)- Após a primeira corrida da época, o mundo da Fórmula 1 ficou parvo perante a nova versão de Valtteri Bottas. Mais agressivo, mais rápido, mais disposto a contrariar a equipa a seu favor.
Por momentos, todos achamos que ele iria dar luta pelo campeonato e durante as primeiras corridas esse sentimento pairou no ar, com várias vitórias e poles. Até que mais ou menos a partir do Canadá, tudo voltou ao normal, e Bottas voltou a desaparecer e a comportar-se como um segundo piloto.
Valtteri Bottas não é um Lewis Hamilton, nem lá perto, e este ano isso ficou ainda mais comprovado. Com o mesmo carro dominante, ele não tem a capacidade de manter a consistência de campeão até ao final, parecendo até desinteressado nas corridas e a vaguear sozinho atrás de quem for em primeiro.
Apesar disto, este ano foi uma clara melhoria comparado com 2018, apesar da falta de consistência, mas continua a sensação, de que está a ocupar um lugar que não lhe pertence. Valtteri Bottas parece mais um excelente piloto para o pelotão como um Hulkenberg ou um Perez, do que um piloto para estar nos lugares cimeiros.