GP Eifel: Lewis Hamilton iguala Michael Schumacher em número de vitórias

    Apesar da excelente qualificação em quarto, Charles Leclerc e o seu Ferrari não foram capazes de aguentar durante a corrida e foi engolido pelo restante pelotão, tal como já tinha acontecido em Mugello. Com carros assim não há milagres, e o sétimo lugar acaba por ser o melhor possível.

    De melhor possível, passamos para bastante acima do expectável, com a fantástica corrida de Nico Hulkenberg (Racing Point). Um Racing Point em oitavo não costuma ser alvo de grande festejo e notoriedade. Contudo, quando este vem do último lugar da grelha, torna-se um pouco mais impressionante, e quando o piloto a conduzir o monolugar, ontem de manhã não sonhava sequer estar a conduzir, não participa em nenhuma sessão de treinos e apenas faz meia dúzia de voltas na qualificação antes da corrida, aí este feito já se torna épico.

    Os dois últimos lugares de pontos ficaram para os clientes Ferrari, que normalmente nem se aproximam destas posições. Podemos dizer que foi por sorte, graças aos cinco pilotos que se retiraram, todos com carros que lutam por estas posições. Contudo, no automobilismo, para ter sorte, tens de te colocar na posição certa para a conseguir, e foi isso que Romain Grosjean (Haas) e Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) fizeram, ao ficar em nono e décimo respectivamente. Para o francês são os primeiros pontos da temporada.

    Na margem dos pontos acabou por ficar o último vencedor em Nurburgring, Sebastian Vettel (Ferari), que pura e simplesmente não teve uma boa corrida, e não conseguiu aproveitar as desistências como Grosjean e Giovinazzi.

    Em termos climatéricos foi uma corrida muito mais simples do que se esperava, mas que teve na mesma qualidade. O frio e a gestão dos pneus criaram tensão e aumentaram a probabilidade de erros dos homens da frente, e a batalha do pelotão foi fascinante, em particular, pelo último lugar do pódio. Vimos várias histórias fascinantes a desenrolar-se durante a corrida, desde o recorde de Lewis Hamilton, ao regresso de Ricciardo aos pódios, o trabalho fantástico de Hulkenberg, e sem esquecer, claro está, Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), que se tornou o piloto com mais corridas da história da Fórmula 1.

    Próxima paragem é Portimão (até arrepia escrever tal coisa), e como prendinha para a comitiva da Fórmula 1, prometemos temperaturas mais amenas, e uma melhor gastronomia. Até daqui a duas semanas.

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    Luís Manuel Barros
    Luís Manuel Barros
    O Luís tem 21 anos e é de Marco de Canavezes, tem em si uma paixão por automobilismo desde muito novo quando via o Schumacher num carro vermelho a dominar todas as pistas por esse mundo fora. Esse amor pelas 4 rodas é partilhado com o gosto por Wrestling que voltou a acompanhar religiosamente desde 2016.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.