GP Espanha: Grand Slam para Verstappen

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    A CORRIDA: DESASTRE PARA A FERRARI E A MERCEDES A DAR GRANDES SINAIS DE EVOLUÇÃO

    Em Barcelona terminou a sequência de duas corridas em fins-de-semana consecutivos, que não foram três devidos aos acontecimentos desastrosos que afetaram a região onde se iria realizar o GP de Itália. Nova corrida sem grande história e com as lutas a acontecerem a meio e no final do pelotão, a dado momento, Verstappen teve uma vantagem de quarenta segundos sobre Hamilton.

    O início de corrida teve como maior incidente, o toque de Lando Norris a Lewis Hamilton, acabando o britânico da McLaren, por ter de ir às boxes ao danificar a asa dianteira. Carlos Sainz bem tentou ultrapassar Max Verstappen, no entanto, apesar de ter o pneu mais rápido, pouco ou nada fez ao piloto neerlandês que manteve a primeira posição e iniciou, mais um, belo passeio pelo circuito da Catalunha.

    A ameaça de chuva afetou as escolhas intermédias de pneus, com muitas equipas a optarem pelo composto médio ou macio nas suas primeiras paragens, no entanto, a chuva não apareceu e as paragens nas boxes pouco ou nada afetaram o desfecho da corrida. Destaque para a brilhante corrida de Sergio Pérez, ao começar na 11ª posição, conseguiu terminar na quarta posição, perto de George Russel, que também saiu a meio do pelotão, na 12ª posição, e terminou no último lugar do pódio.

    Durante a corrida, o principal foco de entretenimento foi o fundo do pelotão e a batalha pelas última posições pontuáveis. Yuki Tsunoda realizou mais uma bela corrida, seguindo na nona posição, até que uma penalização de cinco segundos fez com que terminasse a corrida na 12ª posição, fora dos pontos. Apesar dos sinais encorajadores demonstrados pela Alpine e pela McLaren nos treinos e qualificação, a corrida foi particularmente desastrosa para a formação britânica devido ao toque de Norris em Hamilton, já a Alpine não evidenciou o potencial demonstrado no Mónaco e terminou com Esteban Ocon na oitava posição e com Pierre Gasly na décima posição e última dos lugares pontuáveis.

    O maior destaque negativo vai para a Ferrari, começou o ano a par com a Aston Martin, como principais adversários da Red Bull, no entanto, parece que as evoluções que introduzem nos seus carros, os colocam cada vez mais para trás do pelotão, com Leclerc a ser uma sombra daquilo que já mostrou, ficando Carlos Sainz com a tarefa de levar a equipa em frente. Também a Aston Martin, parece não conseguir acompanhar o ritmo de evolução das restantes equipas, com os seus pilotos a acabar na sexta e sétima posição, a quase vinte segundos de Sainz.

    Os engenheiros e restante staff que trabalha na fábrica da Mercedes, devem estar orgulhosos do seu trabalho, que coloca a equipa à frente da Ferrari e Aston Martin, partilhando com a Red Bull o facto de serem as únicas equipas a colocar ambos os pilotos em lugares de pódio. No entanto, continuam atrás em ritmo de qualificação e com uma diferença na casa dos vinte e cinco segundos, em corrida, comparativamente com a Red Bull.

    PILOTO DO DIA

    LEWIS HAMILTON – Brilhante corrida do piloto britânico a demonstrar a incrível evolução do W14, apesar do toque inicial de Lando Norris que levou à perda de posição para Lance Stroll, o britânico não baixou os braços e fez uma corrida eximia, tanto na manutenção de um ritmo elevado como na gestão da condição dos pneus.

    DESILUSÃO DO DIA

    LANDO NORRIS – Deitou a perder um fim-de-semana encorajador, para a equipa da McLaren, quando não consegue evitar o toque em Hamilton, que lhe danifica a asa dianteira e o obriga a ir, precocemente, às boxes. A partir daí, realizou a corrida sempre nas últimas posições, acabando por terminar na 17ª posição.

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    João Magalhães
    João Magalhães
    Desde pequeno a seguir Futebol, Fórmula 1 e MotoGP, apaixonado pelo desporto, com Licenciatura em Gestão do Desporto e com o grau um de Treinador de Futebol. Ambicioso, lutador e sempre com vontade de saber mais, espera tornar o desporto mais simples e ainda mais interessante para os seus leitores.