Estas são historicamente as equipas mais competitivas, mas ninguém pode fechar os olhos perante todas as outras. A BMW I Andretti, mostrou várias vezes ter um dos melhores carros, mas Alexander Sims foi extremamente inconsistente, sendo Félix da Costa o único a ir conseguindo pontos. Com a saída do português, a equipa foi buscar Maximilian Gunther, e vai com certeza tentar entrar na batalha dos gigantes alemães.
A indiana Mahindra Racing, foi outra das equipas que sofreu de muita inconsistência, um início de época fantástico, contrasta com uma queda muito acentuada no final da temporada, e com uma dupla de qualidade em Pascal Wehrlein e Jerome D’Ambrosio, irão tentar levar a luta aos lugares cimeiros. Por último, nos candidatos “outsiders”, estará a Panasonic Jaguar Racing. A equipa britânica tem subido passo a passo na classificação desde que entrou em 2016, e no ano passado, só faltou outro piloto como Mitch Evans, que foi um dos mais consistentes da época. Nelson Piquet Jr. foi horrível na primeira metade da época, e saiu a meio, entrando Alex Lynn, que foi melhor, mas não o suficiente. Para o lugar dele, entra James Calado, o experiente piloto da equipa de GT3 da Ferrari, para tentar elevar a equipa na tabela classificativa.
Para último, bem, estão as equipas que provavelmente ocuparão os últimos lugares do campeonato, começando na Venturi, onde está Felipe Massa e Edoardo Mortara. Na época passada foram daquelas equipas que só é boa às vezes, e na Formula E, o “ ser bom às vezes”, atira equipas para o fundo da tabela. A Geox Dragon revolucionou a equipa, colocando dois novos pilotos em Nico Muller, segundo classificado no campeonato de DTM de 2019, e uma cara conhecida dos fãs de Fórmula 1, em Brendon Hartley, ex-piloto da Toro Rosso e vencedor em Le Mans. Pilotos melhores do que antes, mas que dificilmente elevarão as aspirações da equipa.
E para finalizar, a equipa NIO 333 FE Team, que na época passada foi a única equipa a não passar dos dois dígitos na pontuação. Mantém Oliver Turvey, o único a pontuar no ano passado, e com Ma Qinghua a substituir Tom Dillman. O piloto chinês, tem como único destaque no seu currículo, um quarto lugar no campeonato no WTCC em 2015.
Este ano promete ainda mais que o anterior. Para quem é fã de competitividade no desporto motorizado, o som é algo que se pode pôr de parte, se for para apreciar grandes corridas e um campeonato muito imprevisível, e é isso que se tem na Fórmula E. No ano passado, a revolução resultou, agora está na hora de construir um império.
Revisto por: Jorge Neves