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GP México: A ilusão da tensão

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No pequeno embaraço com Lewis Hamilton na primeira volta, a culpa foi dos dois, a quem os carros fugiram um pouco e se tocaram, mas logo de seguida com Bottas, foi pura e simplesmente irresponsável, e o furo que teve como consequência assim o comprovou. Com uma reta gigantesca logo a seguir à curva onde se deu o choque, era completamente desnecessário aquele risco. O consequente furo fê-lo cair para o fundo da tabela, conseguindo recuperar para sexto lugar.

Sergio Perez, o herói local era ovacionado sempre que passava na zona do estádio
Fonte: Formula 1

Em sétimo e oitavo ficaram aqueles que provavelmente, a par de Lewis Hamilton, conseguiram maximizar da melhor forma as suas estratégias, e são, sem dúvida, Sergio Perez (Racing Point) e Daniel Ricciardo (Renault).

O homem da casa, o mexicano do carro cor de rosa, fez uma corrida silenciosa partindo de 11.º, aproveitando os problemas dos Mclaren e a estratégia pobrezinha da Toro Rosso para saltar para a sétima posição, que com certeza terá um sabor doce, por ser em casa. Já o australiano fez 50 voltas com os pneus duros, sendo o último a parar. Uma estratégia que funcionou na perfeição, para colocar o Renault nos pontos.

A fechar o top 10 estão Pierre Gasly (Toro Rosso) e Nico Hulkenberg (Renault), com o alemão a chegar aos pontos após o colega de equipa de Gasly, Daniil Kvyat, chocar com ele e terminar em nono, recebendo uma penalização pós-corrida que o atirou para 11.º.

Este ano ficamos mal-habituados, sendo que já por várias vezes a corrida nas últimas 10 voltas tinha sempre uma batalha pela liderança. Hoje, aparentemente ia por esse caminho, ainda para mais com quatro pilotos, mas só pensamos isso porque nos esquecemos que isto é o México.

É uma pista em que os pilotos se veem obrigados a manter a distância durante toda a duração da volta, até chegar à reta. Tudo porque com tantas curvas apertadas, e com um ar tão rarefeito por causa da altura da Cidade do México, se os carros andarem próximos uns dos outros, começam a sobreaquecer imenso.

Hoje, isso acabou por ser um elemento fundamental que nos roubou de uma fenomenal batalha pela liderança. Mas não se enganem, a especulação estratégica deu imenso ser a esta corrida, e é mais um bom exemplo para o repertório de 2019, que espero que relembremos daqui a uns anos como um ano de excelentes corridas, e não só do domínio da Mercedes (que na verdade só durou umas oito corridas).

Fonte: Formula 1
Luís Manuel Barros
Luís Manuel Barros
O Luís tem 21 anos e é de Marco de Canavezes, tem em si uma paixão por automobilismo desde muito novo quando via o Schumacher num carro vermelho a dominar todas as pistas por esse mundo fora. Esse amor pelas 4 rodas é partilhado com o gosto por Wrestling que voltou a acompanhar religiosamente desde 2016.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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