Este ano, pelo contrário, o desempenho da equipa tem sido um fracasso. Pior do que a Haas, temos apenas a Williams, o que não é bom, de todo.
Desde então, o line-up da Haas tem sido este. Um dinamarquês à procura de ser o piloto número um da equipa e de um carro cada vez mais competitivo; e um francês que, com um historial fantástico no mundo dos desportos motorizados, é muitas vezes sacrificado pelos seus erros, mas já provou que a sua experiência é uma mais-valia para a equipa.
Sendo assim, aqui fica a questão: será que manter Grosjean e Magnussen terá sido mesmo a melhor aposta para a equipa americana?
Guenther Steiner sempre referiu que, para 2020, a sua principal prioridade era contar com dois pilotos com experiência suficiente para entender o carro que aí vem. Então, porque não contar com os pilotos que já são da casa há três/quatro anos?
Sabemos que a relação entre os dois pilotos não é a melhor. E muito se deve aos resultados (quase) precários que a equipa tem encarado.
No entanto, e daquilo que entendo, terem dado mais uma oportunidade aos dois foi a escolha certa.
Por um lado, sim, é “mais do mesmo”, e até pode não dar em nada. Mas, do nível que a Haas está a competir (nível médio-alto, e agora até tem estado bastante abaixo disso), tem em mãos dois pilotos com um historial e uma experiência que, certamente, os vai ajudar a alcançar os objetivos propostos para o próximo ano – porque, para este ano, duvido que a coisa melhore consideravelmente.
Ainda é cedo para perceber se foi uma boa escolha ou não. Mas, para responder a esta questão, teremos toda a temporada de 2020 que nos dirá se a Haas poderia ter arriscado na mudança ou se fez bem em continuar no conforto ao manter os pilotos da casa.
Foto de Capa: Haas F1 Team
Revisto por: Jorge Neves