Estes carros permitem um pouco de “rejuvenescimento” e, talvez, uma maior possibilidade de progressão a muitos pilotos. O “rejuvenescimento” deve-se ao aspeto puramente estético destes carros, já que contam com carroçarias recentes e a que estamos habituados a ver no nosso dia a dia, coisa que com os RC2N já não acontece tanto. Quando foi a última vez que viram um Mitsubishi Evo VIII a andar na estrada sem ser nos ralis? Mas garanto que já viram um Suzuki Swift. Ora, este é outro carro que se encontra no mercado N5.
Possibilidade de progressão de pilotos porque aparentemente os custos são muito menos elevados, pois este mercado de aluguer de viaturas N5 é substancialmente mais barato do que um R5 novo. Mas claro, os custos são uma questão um pouco “cinzenta” neste mundo.
A compra de um N5 começa nos 125.000€ e pode subir aos 170.000€. Ora bem, se pode subir assim tanto é porque o carro começa a ser mexido, retocado e refinado. Então, temos de ir com mais calma, talvez manter a mecânica mais de série do que os nossos vizinhos espanhóis. Assim seria a questão de os manter entre os R2 e os R5, substituindo a classe RC2N, que claramente já não começa a interessar a nível nacional. Não o digo a nível regional, atenção.
E o porquê deste artigo? Porque a RMC Motorsport, equipa que assiste o campeão nacional Armindo Araújo no seu Hyundai i20 R5, propôs à FPAK, para 2019, a realização de um troféu desta categoria. Mas atenção, só irá ser desenhado um quadro regulamentar se isto se realizar, e para isso é necessário um número mínimo de 10 inscritos até 31 de dezembro de 2018 para se concretizar o troféu.
Os prémios por prova oferecidos pela RMC e pela Michelin são os seguintes: 1º Lugar, 5.000€+IVA e 4 pneus Michelin A31; 2º 4.000€+IVA, 3 pneus; 3º 3.000€+IVA e 2 pneus Michelin A31;
4º 2.000€+IVA e 1 pneu Michelin A31; 5º 1.000€+IVA e 1 pneu Michelin A31.
Serão suficientes? Ficamos à espera.
Texto revisto por: Mariana Coelho
Foto de Capa: SATA Rallye Açores – Do Passado ao presente