1. SÉBASTIEN LOEB E OS RECORDES: A MAIS BONITA HISTÓRIA DE AMOR
Loeb parecia estar condenado a ser uma mera “personagem de fundo” neste Dakar, após a segunda etapa. Longe do primeiro lugar, o desânimo na cara do astro francês foi percetível durante todos os dias até ao último. Ma aqui entra o “efeito borboleta” do incidente: Loeb já não era candidato ao título, não era um homem marcado e como tal podia correr riscos que os demais pilotos poderiam não estar tão dispostos a correr devido às ambições que tinham de chegar ao título.
A este fator acresce a decisão madrugadora do campeonato dos carros com Nasser Al-Attaiyah que no dia de descanso, tinha já o quinto Dakar bem encaminhado com mais de uma hora para o classificado. O azar de Sébastien Loeb foi uma nota recorrente ao longo dos primeiros dias da prova, com avarias no carro do gaulês a serem recorrentes.
Contudo, a partir da etapa 8, Sébastien Loeb ia começar a fazer história e venceu 6 etapas consecutivas, um feito inédito em toda a história do Rally Dakar. Loeb não viu este recorde como um prémio de consolação, mas permitiu à BRX vencer 9 etapas em 14, com os dois triunfos adicionais de Chicherit.