O Campeonato Mundial de Ralis chegou ao fim. A temporada de 2018 provou ser uma das mais renhidas dos últimos anos. Apesar disso, Sebastien é o nome que impera no WRC há quinze anos.
Mas para isto se concretizar a última ronda era fundamental. Na Austrália, disputou-se os campeonatos, tanto de construtores como de pilotos e navegadores.
Logo no primeiro dia a luta pelo campeonato de pilotos e navegadores ficou reduzida a dois. Thierry Neuville, em Hyundai i20 Coupé WRC, bateu com a roda traseira numa das muitas árvores presentes neste rali, ficando com o carro danificado o suficiente para ter que atirar a toalha ao chão. Assim, lutavam ainda pelo campeonato Ott Tanak, em Toyota Yaris WRC, e Sebastien Ogier, em Ford Fiesta WRC.
Ott Tanak foi o próximo a cair, dando a Ogier o título. Nas condições molhadas que se fizeram sentir no rali da Austrália, o estónio, após problemas dentro da especial, no seu Toyota, acabou por ter que desistir com problemas de transmissão. Neste momento, a liderança era do seu colega de equipa, o finlandês Jari-Matti Latvala, seguido de Hayden Paddon e de Mads Ostberg.
Brilhante condução do veterano finlandês deu para a primeira vitória desde o rali da Suécia de 2017. Já Paddon viu também mais um pódio, numa época em que voltou a dividir carro com o espanhol Dani Sordo. Já Ostberg voltou a ser o melhor classificado da Citroen, que já fez saber que para 2019 não conta com o norueguês, pois apenas irá correr com dois carros, para Ogier e Lappi. Também na equipa francesa, o patrocinador principal muda, passando a ser a RedBull em vez do patrocínio com Abu Dhabi.
Desta forma, Sébastien Ogier venceu o sexto título mundial e aquele em que teve a maior oposição. Basta referir que há três provas, Ogier estava a 23 pontos de Thierry Neuville… uma temporada épica!
No Mundial de Construtores, a vitória foi para a Toyota que no segundo ano após o seu regresso ao WRC voltou a vencer o mundial, feito conseguido pela última vez em 1999.
Foto de Capa: WRC
Artigo revisto por: Rita Asseiceiro