DESPORTOS DE INVERNO
Figura do Ano Internacional
Martin Fourcade – Pelo sétimo ano consecutivo, foi o grande vencedor da Taça do Mundo de Biatlo, ultrapassando o lendário Ole Einer Bjorndalen no número de troféus conquistados.
Nas Olimpíadas também esteve ao seu melhor nível e subiu ao podium para receber três medalhas de ouro, subindo para sete medalhas o seu registo Olímpico.
Tudo isto até poderia ser só mais um ano para quem está habituado a dominar o seu desporto época após época, mas o que ainda mais impressionou foi tê-lo feito numa temporada em que teve um grande rival a afirmar-se para lhe morder os calcanhares, Johannes Thignes Bo, que parece cada vez mais capaz de levar o francês ao limite.
Figura do Ano Nacional
Arthur Hanse – Depois de não ter conseguido terminar nenhuma das provas em Sochi 2014, os Jogos Olímpicos deste ano na Coreia do Sul eram importantes para definir o legado que Hanse deixaria nos Desportos de Inverno em Portugal.
A resposta foi extremamente positiva e, depois de um resultado razoável no Slalom Gigante, superou-se a si mesmo para chegar ao 38.º posto no Slalom, conseguindo atingir o objetivo de terminar uma prova entre os 50 melhores e, acima de tudo, alcançando o melhor resultado relativo da participação nacional em Olimpíadas de Inverno.
Momento do Ano Internacional
Ireen Wust vence Ouro Olímpico nos 1500 metros – A veterana holandesa bateu o recorde de medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos e chegou às medalhas nesta distância pela quarta vez consecutiva, desde Turim 2006.
O tempo passa, mas ninguém tira Ireen Wust do topo da patinagem de velocidade e, quando parecia começar a abrandar, PeyongChang veio provar o contrário.
Momento do Ano Nacional
Prata na Development Cup – Os Desportos de Inverno continuam a crescer em terras lusitanas e, no final do ano, foi a Seleção Nacional de Hóquei no Gelo a obter um bom resultado para as cores portuguesas. Na Alemanha, a equipa participou na segunda edição da IIHF Development Cup e chegou à final, onde foi derrotada pela Macedónia.
Há um ano, em Andorra, a seleção já tinha feito história e terminado em terceiro, num torneio disputado por quatro nações, ganho por Marrocos. Desta feita, o conjunto luso rumou ao estrangeiro com mais ambições e regressou com uma medalha e um conjunto de boas exibições que deixam boas perspetivas para o futuro.
Apesar de não ser o tão desejado troféu, a Seleção Nacional saiu de Fussen com muito para celebrar.
José Baptista