A disseminação dos eSports

    Cabeçalho modalidadesTemos falado aqui do seu crescimento em seguidores, participantes e investimentos. Os desportos electrónicos vão-se tornando cada vez mais apetecíveis para jogadores, organizadores de eventos e, claro, clubes. Os primeiros surgiram como organizações informais de jogadores, consentâneas com as competições da altura. Entretanto, novas e maiores estruturas foram sendo criadas, abrangendo várias modalidades (videojogos, claro), crescendo e acompanhando – ou dando o mote para – o crescimento do mercado como um todo.

    Este tem andado de mãos dadas com um conjunto de jogos e, contrariamente ao que muitos possam crer, antevendo uma data bem mais recente, tem origem nos primórdios dos anos 70, com a Intergalactic Spacewar Olympics organizada na Universidade de Stanford em torno do jogo Spacewar!, lançado em 1962. Foi o arranque para um conjunto de competições daqueles que hoje são conhecidos como jogos Retro, e o primeiro passo para os eventos de videojogos, ainda muito, muito longe daquilo que hoje representam.

    Spacewar!  Fonte: Wikipedia
    Spacewar!
    Fonte: Wikipedia

    Foi na década de 90, com a disseminação do acesso à Internet, que a mesma veio democratizar o acesso de jogadores a competições, libertando-se das amarras das competições presenciais. Foi nesta década que surgiram também as primeiras grandes organizações a promover eventos e a surgir aqueles que hoje em dia são considerados os Dinossauros dos eSports. Nomes como Quake ou Counter-Strike estão bem presentes no panorama actual. Outros dessa altura, como Warcraft, podem não ver o seu nome em primeiro plano, mas vêem-se representados em títulos como Heroes of the Storm, Hearthstone, League of Legends ou Dota 2.

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    Ricardo Mota
    Ricardo Motahttp://www.bolanarede.pt
    Desde há muito tempo ligado ao mundo dos videojogos, Ricardo Mota é Professor de criação de videojogos no Instituto Politécnico da Maia. Escreve sobre videojogos e desportos electrónicos para o Rubber Chicken, a RTP Arena e o Observador e traz agora para o Bola na Rede os primeiros passos sobre os esports. Organiza o projecto Indie Dome, na Lisboa Games Week, e trabalha como Relações Públicas e Gestor de Comunidades na Bigmoon Studios.                                                                                                                                                 O Ricardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.